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Novo dia de protesto por morte de bebê palestino acaba em confronto

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após a morte de um bebê palestino em um suposto ataque de judeus extremistas, palestinos e forças israelenses voltaram a se enfrentar em Jerusalém Ocidental e Cisjordânia. Na manhã deste sábado, o Exército israelense

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 01.08.2015, 10:47:12 Editado em 27.04.2020, 19:57:45
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após a morte de um bebê palestino em um suposto ataque de judeus extremistas, palestinos e forças israelenses voltaram a se enfrentar em Jerusalém Ocidental e Cisjordânia.
Na manhã deste sábado, o Exército israelense decretou como zona militar a localidade de Kusra, norte da Cisjordânia, abalada por violentos confrontos entre palestinos e colonos judeus.
Em Jerusalém Oriental, dois policiais e dez palestinos ficaram feridos nos confrontos.
A morte do bebê, na madrugada de sexta-feira, no suposto ataque de extremistas judeus contra a casa da família Dawabchen, ao norte da Cisjordânia, provocou uma onda de manifestações reprimidas pelas forças israelenses.
O pequeno Ali, de 18 meses, morreu queimado, e seus pais e o irmão de quatro anos continuam internados em estado grave, depois que homens encapuzados lançaram bombas incendiárias dentro da casa da família.
O pai, Saad Dawabcheh, tem queimaduras de terceiro grau em 90% do corpo e se encontra em "estado crítico", informou o hospital de Beer-Sheva, sul de Israel.
A mulher e o outro filho se encontram em "estado muito grave e suas vidas correm perigo", segundo o hospital Tel Hashomer de Tel Aviv.
As autoridades israelenses rapidamente condenaram a ataque, tentando evitar uma nova sublevação nos territórios palestinos ocupados. Há cerca de um ano, teve fim uma guerra entre Israel e o governo do Hamas que deixou mais de 2.300 mortos.
"Isso é um ataque terrorista. Israel age com firmeza contra o terrorismo, não importa quem comete", disse o premiê Binyamin Netanyahu, em declaração, garantindo que os autores do atentado serão levados à Justiça. Mais tarde, Netanyahu chamou o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, para um encontro em que prestará suas condolências.
Na sexta-feira (31), um adolescente de 17 anos foi morto por forças israelenses ao se aproximar do muro que divide o território e o Estado judaico, durante protestos em Beit Lahiya, na faixa de Gaza.
Na Cisjordânia, também na sexta-feira, um palestino foi baleado e ferido pelas forças israelenses em Berzeit, ao norte de Ramallah. O Exército israelense afirma que ele havia atirado um coquetel molotov contra um posto de controle militar. Houve confrontos também em Hebron, Qadum e Nablus, na Cisjordânia, e em Jerusalém Oriental.
ATAQUE
Segundo investigações, colonos israelenses aproveitaram que as janelas de uma casa palestina no vilarejo de Duma (na Cisjordânia) estavam abertas durante a madrugada, devido ao calor, para jogarem coquetéis molotov em seu interior.
Antes de fugirem, os extremistas picharam nas paredes da casa incendiada uma estrela de David e as inscrições "Vida longa ao Messias", "Vingança" e "Price Tag", nome de um movimento que promove ataques a palestinos e suas propriedades.
Esse foi o pior ataque realizado por extremistas israelenses desde que um adolescente palestino de 16 anos foi queimado em Jerusalém há um ano. O ato ocorreu em vingança ao sequestro e morte de três jovens de Israel por militantes palestinos na Cisjordânia.

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