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Jornalistas espanhóis desaparecem enquanto faziam reportagens

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três jornalistas espanhóis que viajaram à Síria desapareceram na província de Aleppo (noroeste), informou nesta terça-feira (21) a Federação de Associações de Jornalistas da Espanha. Segundo a presidente da organização, Elsa

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.07.2015, 16:49:59 Editado em 27.04.2020, 19:57:59
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Três jornalistas espanhóis que viajaram à Síria desapareceram na província de Aleppo (noroeste), informou nesta terça-feira (21) a Federação de Associações de Jornalistas da Espanha.
Segundo a presidente da organização, Elsa González, os desaparecidos são Antonio Pampliega, Ángel Sastre e José Manuel López. Os três, que atuam como freelancers, entraram no país através da Turquia no dia 10.
Dois dias depois, quando estavam perto da cidade de Aleppo, perderam o contato com seus colegas em território espanhol. González afirma, no entanto, que ainda não é possível falar de sequestro.
O Ministério das Relações Exteriores espanhol ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. Integrantes da Chancelaria dizem, sem dar detalhes, que as autoridades trabalham para determinar o paradeiro dos três.
Aleppo é uma das zonas de batalha mais intensa na Síria. Atualmente, os bairros da cidade são disputados entre as tropas do regime de Bashar al-Assad, rebeldes moderados e milícias como a Frente al-Nusra, ligada à Al Qaeda.
O Estado Islâmico, que já sequestrou e decapitou jornalistas, está em partes de fora da cidade de Aleppo e controla partes do norte e do leste da zona rural da província homônima.
SEQUESTROS
Por ser um dos acessos mais usados pelos estrangeiros para entrar na Síria, a província também é um dos pontos em que mais ocorrem sequestros de jornalistas que cobrem o conflito no país.
Em 2013, os espanhóis Javier Espinosa e Ricardo García foram capturados por extremistas islâmicos em uma cidade de Aleppo na fronteira com a Turquia. Eles foram libertados após passarem seis meses em cativeiro.
A quantidade de jornalistas que chegam à Síria diminuiu desde a decapitação do jornalista americano James Foley, em agosto, a primeira de uma série de vítimas ocidentais que tiveram suas cabeças cortadas pelo Estado Islâmico.

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