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Suspeita de planejar morte do marido nega participação no crime e culpa amante

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Eliana Freitas Barreto, suspeita de planejar a morte do marido, o executivo Luiz Eduardo de Almeida Barreto, negou qualquer envolvimento no crime em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, neste domingo (19). A professora a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.07.2015, 22:40:35 Editado em 27.04.2020, 19:58:03
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Eliana Freitas Barreto, suspeita de planejar a morte do marido, o executivo Luiz Eduardo de Almeida Barreto, negou qualquer envolvimento no crime em entrevista ao "Fantástico", da TV Globo, neste domingo (19).
A professora ainda disse que "sente ódio" de seu amante, Marcos Fábio Zeitunsian, por ter planejado o assassinato. "Eu nunca falei para ele, vai lá e mata o meu marido. Nunca."
No início de junho, Luiz foi abordado por um criminoso quando voltava de um restaurante para o escritório, na região da avenida Berrini, e morto a tiros. Na ocasião, celular e carteira da vítima foram recolhidos.
Segundo a polícia, Eliana e o amante confessaram, em depoimento, terem planejado o crime.
Entretanto, a professora agora nega que tenha planejado ou soubesse da intenção de Zeitunsian mandar matar o executivo.
Dias antes do assassinato, a professora deu R$ 7.000 ao amante. De acordo com as investigações, R$ 3.000 foram utilizados para contratar Eliezer de Aragão, 46, que atirou em Barreto.
Na entrevista, ela confirma que deu o valor a Zeitunsian, mas por outro motivo. "Eu dei os R$ 7 mil para ele, porque ele falou para mim que os R$ 7.000 eram para contratar um detetive, porque ele [Zeitunsian] queria provar para mim que meu marido tinha amante em São Paulo."
De acordo com a polícia, o casal confessou que pretendia ficar com o seguro pela morte do executivo, no valor de R$ 500 mil. Na entrevista deste domingo, Eliane também negou que soubesse do seguro. "Eu não sabia isso, que meu marido tinha seguro no meu nome. Eu nunca soube nada de coisa de dinheiro do meu marido."
INVESTIGAÇÃO
Logo após o crime, a polícia prendeu Eliezer de Aragão, 46, que tentou fugir pela estação Berrini da CPTM. Aragão estava em liberdade provisória havia menos de um mês, após ter cumprido 17 anos de sua pena por latrocínio (roubo seguido de morte).
No celular dele, a polícia encontrou fotos da vítima enviadas por Zeitunsian. Então, Aragão confessou que havia sido contratado para matar o executivo e que tentara fazer com que o crime parecesse um latrocínio.
Dois dias depois, Zeitunsian foi preso e confessou que planejou o crime com Eliana, a mulher da vítima.
"Nós ligamos para a Eliana, dissemos que precisaríamos ouvi-la aqui na delegacia. Quando ela chegou, nós apresentamos as provas que tínhamos e ela confessou", disse o delegado Giampaoli.
CASO AMOROSO
De acordo com a polícia, Eliana e Zeitunsian se conheceram há 12 anos, quando tiveram um caso por dois anos. Há dois anos, os dois se reencontraram por uma rede social e reataram o caso extraconjugal.
Os dois entraram em acordo de matar Luiz Barreto e ficar com o dinheiro do seguro pela morte. Zeitunsian, que trabalha no ramo de segurança, contratou Aragão por R$ 3 mil (valor que seria pago após a execução do crime).
Depois disso, por três semanas, os dois passaram a municiar Aragão com fotos e informações sobre a rotina do executivo.
Segundo a polícia, Zeitunsian estava no local do crime quando o executivo saiu do restaurante. Teria sido ele quem indicou a vítima ao executor.

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