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Google defende união para combater difusão do Estado Islâmico na internet

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois diretores do Google fizeram um apelo a outras empresas de tecnologia que se unam para combater a difusão de vídeos e outras informações da milícia radical Estado Islâmico pela internet. A guerra contra os extremistas fo

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.06.2015, 14:45:31 Editado em 27.04.2020, 19:58:44
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois diretores do Google fizeram um apelo a outras empresas de tecnologia que se unam para combater a difusão de vídeos e outras informações da milícia radical Estado Islâmico pela internet.
A guerra contra os extremistas foi declarada pelo chefe de legislação da companhia, David Drummond, e pela diretora de políticas, Victoria Grand, durante apresentação no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, na terça-feira (23).
Grand considera que a facção tem uma presença sólida e descentralizada nas redes sociais e no site de vídeos YouTube, pertencente ao Google, e que as empresas de ainda não conseguem conter a difusão de conteúdo radical islâmico.
"Ainda vemos em média dois ou três vídeos de decapitações por semana. Eles seguem as orientações dadas há dez anos por Osama bin Laden e os elevam a outro nível, usando as redes sociais".
Para Drummond, o poder da milícia na internet é maior que a dos sites. "O desafio é atingir o equilíbrio entre permitir que as pessoas sejam educadas sobre os perigos e a violência deste grupo", disse.
"Mas não permitindo que nos tornemos um canal de distribuição para esta propaganda terrorista horrível, mas com grande potencial noticioso."
PROPAGANDA
A difusão de atos terroristas foi o principal tema da apresentação do Google no festival. O site defendeu a exibição de vídeos como os que mostravam os dois terroristas matando um policial após o ataque ao jornal "Charlie Hebdo", em janeiro.
"Assim como outros vídeos que mostram o momento da morte de alguém, temos que considerar a dignidade da vítima da mesma forma que o valor jornalístico das imagens. Nós decidimos mantê-lo no ar de forma global", disse Grand.
Por outro lado, a diretora de políticas da empresa criticou meios de comunicação que exibiram na íntegra vídeos como o da morte do soldado jordaniano Muath al-Kaseasbeh, queimado vivo pelo Estado Islâmico.
Como solução para evitar o avanço da milícia na internet, os representantes do Google pediram a empresas e agências de publicidade que alimentem o YouTube com mais conteúdo de combate à propaganda terrorista.
"A tecnologia é uma das grandes ferramentas que temos para atingir jovens em risco de todo o mundo e tirá-los do caminho do ódio e da radicalização. Nós só podemos fazer isso se oferecemos alternativas", defendeu Grand.

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