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Juiz liberta ex-vice-presidente da Korean Air após 'caso das nozes'

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ex-vice-presidente da Korean Air, Cho-Hyun-ah, foi libertada nesta sexta-feira (22) por um juiz da corte de apelação. Ela foi presa em dezembro passado e sentenciada a um ano de prisão por violações à lei da aviação do país

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2015, 11:41:36 Editado em 27.04.2020, 19:59:46
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ex-vice-presidente da Korean Air, Cho-Hyun-ah, foi libertada nesta sexta-feira (22) por um juiz da corte de apelação. Ela foi presa em dezembro passado e sentenciada a um ano de prisão por violações à lei da aviação do país após o incidente que ficou conhecido como "o caso das nozes".
A alta Corte de Seul reduziu sua sentença para dez meses e concedeu liberdade provisória. Cabe recurso.
A filha do presidente da companhia aérea mandou suspender a decolagem de um voo que ia de Nova York para Incheon, na Coreia do Sul, em 5 de dezembro para expulsar uma aeromoça que havia lhe servido de forma equivocada nozes de macadâmia.
A expulsão da tripulante obrigou que piloto reposicionasse o avião, com 250 passageiros a bordo, no portão de embarque do aeroporto JFK, causando um atraso de 11 minutos.
A ordem de prisão para Cho Hyun-ah, também conhecida como Heather Cho, foi dada em dezembro por um juiz de Seul, que considerou o caso como grave. Além disso, segundo a agência de noticias Yonhap, ele avaliou que a cúpula da Korean Air tentou abafar o episódio.
Cho, de 40 anos, foi acusada de violar várias normas de segurança da aviação, entre elas mudar planos de voo e cometer agressões dentro de uma aeronave, explica a Yonhap.
O juiz também emitiu ordem de prisão para um executivo da Korean Air, identificado apenas por seu sobrenome, Yeo, acusado de mandar empregados da companhia destruírem um relatório inicial do incidente.
Após o "caso das nozes" ter sido revelado, Cho renunciou ao cargo de vice-presidente da Korean Air e pediu desculpas públicas pelo ocorrido.
O caso está gerando uma grande polêmica na Coreia do Sul, onde se abriram debates sobre o elevado poder de famílias proprietárias de grandes empresas, como a Korean Air, a Samsung ou a Hyundai, que detêm grande influência política e econômica no país.

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