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Irlanda aprova casamento gay em plebiscito, dizem membros do governo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Representantes do governo e dos dois lados da campanha em torno do plebiscito disseram neste sábado (23) que o casamento gay foi aprovado pela população irlandesa. A contagem das urnas, contudo, ainda não foi encerrada e um re

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.05.2015, 08:31:32 Editado em 27.04.2020, 19:59:46
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Representantes do governo e dos dois lados da campanha em torno do plebiscito disseram neste sábado (23) que o casamento gay foi aprovado pela população irlandesa. A contagem das urnas, contudo, ainda não foi encerrada e um resultado oficial só deve ser divulgado à tarde.
Caso o 'sim' seja confirmado, a Irlanda será o primeiro país a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo via voto popular, 22 anos após descriminalizar a homossexualidade. Em 2009, o país reconheceu os direitos de casais do mesmo sexo.
A emissora estatal RTE informou que a vitória deve ser por ampla margem. "Evidentemente houve uma impressionante vitória do 'sim'", disse à emissora David Quinn, diretor do Instituto Iona, um dos grupos católicos que lideraram a campanha contra a aprovação.
O ministro do governo Kevin Humphreys previu um "tsunami a favor do sim", com uma margem de dois votos para um do 'não'.
"As principais urnas já foram abertas. O 'sim' ganhou. E inclusive com uma vitória ampla em Dublin. Hoje estou muito orgulhoso de ser irlandês", disse o ministro de Igualdade Aodhan O'Riordain, em sua conta no Twitter.
O casamento gay é apoiado por todos os partidos políticos, grandes empresas e muitas celebridades da Irlanda, um país de forte tradições católicas e considerado um dos mais conservadores do oeste europeu. A união homossexual já é legalizada em diversos países europeus, incluindo França, Bélgica, Portugal, Holanda, Espanha, Suécia e Noruega.
Houve ainda um enorme interesse internacional, que fez a hashtag #VoteYes um dos tópicos de destaque no Twitter. Milhares de expatriados irlandeses voltaram ao país para participar do referendo, vindos tanto do Reino Unido, como de lugares distantes, como Nova York e Sydney, disseram grupos que incentivam o voto no "sim", usando a hashtag #hometovote.
"Este é um grande recado do povo da Irlanda para o resto do mundo de que este é o caminho do avanço", disse David Norris, que começou uma campanha pelos direitos dos gays nos anos 70.
A Igreja Católica, cuja doutrina ensina a homossexualidade como pecado, limitou sua campanha pelo 'não' aos sermões dentro das igrejas -ação mais discreta do que adotou diante de medidas similares na França, por exemplo.
Mais de 3,2 milhões de pessoas foram convocadas a responder sim ou não a uma emenda constitucional que afirma que "o matrimônio pode ser contraído em conformidade com a lei por duas pessoas, sem distinção de sexo". Segundo a imprensa local, a participação superou os 60%.

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