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Netanyahu suspende proibição de palestinos em ônibus israelenses

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou nesta quarta-feira (20) a suspensão de um projeto piloto anunciado horas antes, que visava proibir que trabalhadores palestinos da Cisjordânia viajassem nos mesmos ônib

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.05.2015, 10:55:29 Editado em 27.04.2020, 19:59:52
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu ordenou nesta quarta-feira (20) a suspensão de um projeto piloto anunciado horas antes, que visava proibir que trabalhadores palestinos da Cisjordânia viajassem nos mesmos ônibus que os israelenses.
A medida havia sido aprovada pelo ministro da Defesa, Moshe Ya'lon, e recebida com entusiasmo por grupos de colonos israelenses e por parlamentares favoráveis aos assentamentos nos territórios palestinos ocupados.
No entanto, após fortes críticas da oposição e de grupos de direitos humanos que alegaram se tratar de uma medida segregacionista, o Netanyahu vetou o projeto.
"A proposta é inaceitável para o primeiro-ministro. Ele conversou com o ministro da Defesa durante a manhã e decidiu que a proposta será congelada", afirmou uma fonte do gabinete de Netanyahu.
A proposta sofreu também havia sofrido resistência no Likud, principal partido da coalizão governista. Um ex-ministro de Netanyahu afirmou ver a proposta como "uma mancha na face de Israel", que poderia prejudicar a imagem internacional do país.
A polêmica envolvendo o projeto ocorre em um momento delicado. Nesta quarta, o presidente de FIFA, Joseph Blatter, visita Israel para tentar barrar um pedido para que a entidade suspenda Israel por supostas discriminações contra jogadores de futebol palestinos.
Além disso, Israel também recebe nesta quarta a visita da chefe de política externa da União Europeia, Federica Moghernini. No final de semana, ela já se posicionou contra os assentamentos israelenses na Cisjordânia, alegando serem "ilegais" e "opostos à solução de dois Estados".
Caso fosse aprovada, a medida começaria a ser aplicada nesta quarta-feira e representaria maiores dificuldades de locomoção para os palestinos residentes na Cisjordânia que possuem permissão para trabalhar em Israel.
Embora possam embarcar nos mesmos ônibus que os colonos israelenses na Cisjordânia, os palestinos que vivem nesse território precisam passar por postos de controle, dificultando a viagem até seus locais de trabalho em Israel.

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