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'Charlie Hebdo' recebe 4,3 milhões de euros em doações após atentados

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O jornal satírico francês "Charlie Hebdo" diz ter recebido 4,3 milhões de euros em doações durante os quatro meses após o ataque à redação do jornal que terminou no assassinato de 12 pessoas, incluindo quatro de seus cartunist

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 18.05.2015, 15:59:19 Editado em 27.04.2020, 19:59:55
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O jornal satírico francês "Charlie Hebdo" diz ter recebido 4,3 milhões de euros em doações durante os quatro meses após o ataque à redação do jornal que terminou no assassinato de 12 pessoas, incluindo quatro de seus cartunistas, em janeiro.
Segundo a direção do jornal comunicou nesta segunda-feira (18), "o dinheiro vem de 36 mil doadores de 84 países diferentes".
A direção do "Charlie Hebdo" também informou que a integralidade da soma recebida será destinada às vítimas do ataque terrorista.
No dia 7 de janeiro, dois homens identificados como Chérif e Said Kouachi invadiram a redação do jornal -conhecido por publicar caricaturas satirizando Maomé- e mataram 12 pessoas, incluindo oito jornalistas e dois policiais.
Em novembro de 2014, "Charlie" vendava menos de 30 mil exemplares por semana e tinha feito um apelo pedindo doações. Desde o atentado, o número de assinantes ao jornal foi multiplicado por mais de 20.
A tiragem do primeiro exemplar após o ataque alcançou o número recorde de 8 milhões de exemplares.
DIVISÃO INTERNA
Hoje, os pais do ex-diretor da redação, Charb, assassinado durante o ataque do 7 de janeiro, possuem uma participação de 40% no "Charlie Hebdo". Outros 40% pertencem ao cartunista Riss, novo diretor da publicação. Os 20% restantes pertencem ao diretor financeiro Eric Portheault.
De acordo com o site de noticia francês Médiapart, a redação do jornal atravessa uma crise interna grave, pois Luz, o principal cartunista do "Charlie Hebdo", teria anunciado a sua saída efetiva em setembro.
Quinze empregados do jornal, que tem cerca de 20 pessoas no quadro, pediram em abril deste ano "a reestruturação do semanal" para que o jornal adotasse uma estrutura mais horizontal, em que os funcionários fossem também sócios.
Eles propõem a instauração de um sistema composto de "empregados donos de ações", recusando que o jornal seja "dirigido por poucas pessoa".

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