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Professores em greve voltam a protestar e fecham pista da avenida Paulista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de professores da rede estadual realiza na tarde desta sexta-feira (15) mais um protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo. Por volta das 16h20, a pista sentido Consolação estava totalmente bloqueada. O

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2015, 16:53:42 Editado em 27.04.2020, 19:59:59
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um grupo de professores da rede estadual realiza na tarde desta sexta-feira (15) mais um protesto na avenida Paulista, região central de São Paulo. Por volta das 16h20, a pista sentido Consolação estava totalmente bloqueada. O percurso da passeata, porém, ainda não estava definido.
Os professores estão em greve há 61 dias e as negociações com o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não avançaram no período. A categoria pede reajuste de 75% (para equiparar o salário aos demais servidores do Estado com formação superior), mas o governo tucano até agora nem sequer apresentou uma contraproposta.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), o governo pretende apresentar uma proposta apenas em junho, um mês antes da data-base da categoria, num sinal de que a paralisação tende a se estender por mais tempo. Se o acordo não acontecer até lá, a greve superará, em duração, a mais longa da história, ocorrida em 1989, com 80 dias parados.
Segundo a Polícia Militar, o protesto desta sexta reúne em torno de 200 pessoas. O grupo ficou concentrado inicialmente no vão livre do Masp (Museu de Artes de São Paulo) e bloqueou a via por volta das 16h. O sindicato da categoria aponta que o total de manifestantes pode chegar a 40 mil.
O governo Alckmin tem apontado a mesma fatia de 5% de ausentes durante a greve em curso. A rede hoje tem 235 mil professores. Já o sindicato contabiliza adesão de 62% - abaixo dos 75% apontados em abril pela entidade.
Levantamento feito pela reportagem na semana passada mostrou que as escolas estaduais com mais matrículas na capital têm paralisações, mas com adesão de, em média, 15% dos professores.
Além dessa guerra dos número, professores e governo disputam na Justiça o pagamento ou não dos dias parados. A última vitória foi do sindicato, nesta quarta (13), após decisão do Tribunal de Justiça contra o desconto do ponto.

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