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Arábia Saudita acusa rebeldes xiitas de violarem cessar-fogo no Iêmen

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Arábia Saudita acusou nesta sexta-feira (15) os rebeldes houthis, xiitas apoiados pelo Irã, de violar o cessar-fogo de cinco dias em vigor desde terça (12) no Iêmen para a entrada de ajuda humanitária ao país. A trégua, pr

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2015, 09:02:48 Editado em 27.04.2020, 19:59:59
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Arábia Saudita acusou nesta sexta-feira (15) os rebeldes houthis, xiitas apoiados pelo Irã, de violar o cessar-fogo de cinco dias em vigor desde terça (12) no Iêmen para a entrada de ajuda humanitária ao país.
A trégua, proposta pelos sauditas e aceita pelos milicianos, interromperia um mês de conflito, iniciado quando a monarquia do golfo Pérsico bombardeou o vizinho para conter a expansão dos houthis e recolocar o presidente Abdo Rabbo Mansur Hadi.
Na versão dos sauditas, porém, os milicianos continuam a fazer movimentações de tropas, operações militares e ataques com tanques contra regiões residenciais de sete províncias, dentre elas Áden, onde fica o porto principal do país.
"Os rebeldes houthis continuaram, pelo segundo dia consecutivo. A cortesia e o respeito à trégua não devem durar muito tempo se os milicianos continuarem as violações", ameaçou a coalizão liderada por Riad, em comunicado.
Segundo o comando da operação, a coalizão tomará "medidas apropriadas para dissuadir essas práticas" se continuarem as violações dos houthis ao cessar-fogo. Os milicianos ainda não comentaram sobre as acusações da Arábia Saudita.
A pressão da monarquia acontece horas após o enviado da ONU ao país, Ismail Ould Cheik Ahmed, criticar o rompimento da trégua. Ele se reuniu na capital Sanaa com políticos e representantes da sociedade para tentar retomar o diálogo.
Apoiados pelo aliados do ex-ditador iemenita Ali Abdullah Saleh, os houthis lançaram em julho ofensiva que permitiu o controle da região central e do oeste iemenita, incluindo a capital Sanaa, dominada em janeiro.
Dois meses depois, começaram a se aproximar de Aden, obrigando o presidente Abdo Rabbo Mansur Hadi e seus ministros a buscarem refúgio na Arábia Saudita. No dia que Hadi deixou o Iêmen, os sauditas iniciaram os bombardeios.
O governo oficial iemenita acusa o Irã de dar apoio militar e financeiro aos houthis. Teerã nega a entrega de armas, embora tenha dado apoio político e reconhecimento ao governo colocado pelos milicianos.
AL QAEDA
Em meio à instabilidade no Iêmen, a união tribal chamada Filhos de Hadramaut, aliada ao braço iemenita da rede terrorista Al Qaeda, anunciou que assumiu as responsabilidades de polícia na cidade de Al Mukallah, no sudeste do país.
A região é dominada há anos pelos terroristas, com o apoio das tribos locais. A primeira medida da união foi proibir a venda e o consumo de gat, uma droga leve popular no país e que, na visão dos extremistas, provoca danos graves ao espírito e à família.

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