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​Condenado outras vezes, Beira-Mar pega mais 120 anos de prisão

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 120 anos de prisão na madrugada desta quinta-feira (14) no Rio. As informações são do G1.Ele era acusado de ter liderado uma guerra de facções, em 2002, dentro do presídio de se

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2015, 08:22:00 Editado em 27.04.2020, 20:00:01
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O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, foi condenado a 120 anos de prisão na madrugada desta quinta-feira (14) no Rio. As informações são do G1.

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Ele era acusado de ter liderado uma guerra de facções, em 2002, dentro do presídio de segurança máxima Bangu I, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, e respondia pelo assassinato de quatro pessoas. Beira-Mar acumula agora penas que somam quase 320 anos de prisão - condenações anteriores de quase 200 anos de prisão, mais os 120 anos da sentença desta madrugada. Após mais de 10 horas de julgamento, a  sentença foi lida na madrugada desta quinta pelo juiz Fábio Uchoa.

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Foto: Divulgação

O traficante foi condenado por quatro homicídios duplamente qualificados, por motivo torpe e sem dar chance de defesa às vítimas, que são os detentos Ernaldo Pinto Medeiros (Uê), Carlos Alberto da Costa (Robertinho do Adeus), Wanderlei Soares (Orelha) e Elpídio Rodrigues Sabino (Pidi). Para cada crime pegou 30 anos de cadeia. Ao ser interrogado, Beira-Mar declarou inocência. “Eu cometi vários crimes. Nesse, eu sou inocente”, afirmou.

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Segundo a acusação, Beira-Mar teria conseguido abrir caminho dentro do presídio para invadir a ala. O réu negou e disse que ouviu a confusão de longe e foi chamado depois pelos agentes penitenciários para "negociar" a paz dentro da cadeia, por ser considerado "tranquilo". Ainda segundo o réu, ele ficava na ala A, junto com uma facção que também era distribuída pela ala C, de onde teria partido o ataque executado por 20 criminosos.

Os quatro mortos, incluindo o traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, eram da segunda quadrilha, situada na ala D. "O problema era entre as galerias C e D. Ouvimos tiros e pensamos que era fuga. Sabíamos que tinham tomado a cadeia. Nisso, todos correram. Só entrei na galeria depois do fato. Os inspetores chegaram a me pedir ajuda porque sabiam que eu era um cara tranquilo. Nem cheguei a entrar e o Celsinho [da Vila Vintém] já estava saindo [da galeria]", contou. Acusação X defesa A ausência de provas que comprovassem ser Beira-Mar o mandante da rebelião e dos assassinatos permeou todo o debate.

O promotor Braúlio e a assistente de acusação Fabíola Lima se esforçaram para convencer os jurados de que o fato de o traficante ter sido o mediador que deu fim ao motim era o indício que o incriminava.

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