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Não há democracia sem falhas, diz Defensor do Povo venezuelano

FLÁVIA FOREQUE BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Defensor do Povo da Venezuela, Tarek William Saab -espécie de ombudsman do país- defendeu a "ampla legislação" de seu país em defesa dos direitos humanos e questionou o argumento de que a Venezuela vive hoje u

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.05.2015, 18:23:29 Editado em 27.04.2020, 20:00:10
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FLÁVIA FOREQUE
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O Defensor do Povo da Venezuela, Tarek William Saab -espécie de ombudsman do país- defendeu a "ampla legislação" de seu país em defesa dos direitos humanos e questionou o argumento de que a Venezuela vive hoje um regime de ditadura.
"Penso que a Venezuela é uma democracia que cada vez se consolida mais, independentemente das debilidades que podem ter toda democracia. Nenhuma democracia no planeta deixa de ter falhas, incluindo a do Brasil, obviamente a [da] Venezuela [também]", afirmou nesta quinta-feira (7), em audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal.
O relato de Saab ocorre no mesmo dia em que mulheres de opositores do governo Nicolás Maduro foram à Casa e pediram uma posição do governo brasileiro diante da situação no país vizinho.
A reunião foi solicitada por dois senadores do PT. Segundo Lilian Tintori, mulher do oposicionista Leopoldo López, a Venezuela atualmente "tem todas as características de uma ditadura".
Saab destacou que entre os mortos em manifestações na Venezuela também há policiais e servidores do governo e ressaltou que os presos no país recebem tratamento adequado.
Ele citou como exemplo o caso do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, em prisão domiciliar após passar por cirurgia.
Para o venezuelano, há uma "batalha midiática" que impede a divulgação do que de fato acontece no país.
"Uma meia verdade acaba sendo uma mentira. Se distorce, se manipula e obviamente se mente." Ele ainda questionou o objetivo de senadores da oposição em apoiar a vinda das mulheres de López e Ledezma ao Brasil.
"A esses tipos de senadores não importam o nosso povo, não querem debater democraticamente. Talvez possam ter outro tipo de interesse —posso calcular que talvez são interesses empresariais", disse diante do baixo quórum da audiência.
Não houve presença de senadores da oposição. Além da presidente da comissão, participaram o deputado Donizete Nogueira (PT-TO), que sugeriu a ida de Saab ao Senado, e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
"Fica claro pela ausência que os parlamentares que aqui estiveram pela manhã não têm interesse em debater a real situação da Venezuela. Tem um único interesso: fortalecer, reforçar uma versão que é a versão deles e, ao que tudo indica, não representa a realidade que aquele país vive", disse a senadora.

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