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Após queda, nível do Cantareira volta a ficar estável nesta quinta

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após registrar queda em seu armazenamento de água, o nível do Cantareira voltou a ficar estável nesta quinta-feira (7). Além do Cantareira, os níveis dos sistemas Alto de Cotia e Rio Claro também permaneceram estáveis. Os dema

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.05.2015, 10:49:35 Editado em 27.04.2020, 20:00:12
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após registrar queda em seu armazenamento de água, o nível do Cantareira voltou a ficar estável nesta quinta-feira (7). Além do Cantareira, os níveis dos sistemas Alto de Cotia e Rio Claro também permaneceram estáveis. Os demais reservatórios tiveram queda.
De acordo com balanço da Sabesp, o nível do Cantareira, o maior da Grande São Paulo e em situação mais crítica, está em 15,2% de sua capacidade -mesmo índice registrado na medição do dia anterior.
O sistema abastece 5,3 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista -eram cerca de 9 milhões antes da crise da água. Essa diferença passou a ser atendida por outros sistemas.
O percentual usado agora tem como base a quantidade de água naquele dia e a capacidade total do reservatório, de 1,3 trilhão de litros e que inclui o volume útil (acima dos níveis de captação) e as duas cotas do volume morto (reserva do fundo das represas, captadas com o auxílio de bombas).
Até então, o índice considerava o volume morto apenas na quantidade disponível, e não na capacidade total -sem ele, o sistema tem capacidade de 1 trilhão de litros de água. Essa é uma das três metodologias que a Sabesp usa atualmente para divulgar o volume do reservatório.
Para preservar o Cantareira, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) não quer usar no período seco, que vai até outubro, o segundo volume morto do reservatório. A retirada de água, hoje em 15 mil litros por segundo, cairá para 10 mil litros, o que deixará mais áreas com torneiras secas. Hoje há casas que ficam até 20 horas diárias sem água.
REAJUSTE
A conta de água ficará 15% mais alta em São Paulo. A Sabesp poderá aplicar o reajuste após o aval da Arsesp, agência reguladora de saneamento. Ele vigorará 30 dias após a publicação no "Diário Oficial" do Estado.
A porcentagem está abaixa da pedida pela empresa do governo Alckmin (PSDB), 22,7%, mas bem acima da inflação de 4,63% desde o aumento anterior, em dezembro de 2014.
OBRAS ATRASADAS
O governo Geraldo Alckmin (PSDB) adiou mais uma vez a data prevista de entrega da principal obra para evitar um rodízio de água na Grande São Paulo em 2015.
A ligação entre o sistema Rio Grande (braço limpo da represa Billings) com o manancial do Alto Tietê estava inicialmente prevista para entrar em operação parcial já neste mês, conforme promessa de fevereiro do tucano. Contudo, Alckmin estimou nesta segunda (4) a inauguração para setembro.
Quando concluída, a obra contará com 11 km de novas adutoras e levará 4.000 litros de água por segundo de um sistema para o outro. Esse volume extra de água dará ao Alto Tietê, no extremo leste da Grande SP, um fôlego suficiente para ceder parte de sua água para o sistema Cantareira, o maior da região metropolitana e hoje em situação mais crítica.
OUTROS RESERVATÓRIOS
Além do Cantareira, mais dois reservatórios também mantiveram seus níveis de armazenamento de água estáveis: Alto de Cotia e Rio Claro.
O reservatório de Alto de Cotia, que fornece água para 400 mil pessoas, opera com 65,5% de sua capacidade. Já o nível de Rio Claro, que atende a 1,5 milhão de pessoas, opera com 51,4%.
O nível do sistema Alto Tietê, que abastece 4,5 milhões de pessoas na região leste da capital paulista e Grande São Paulo, recuou 0,1 ponto percentual e opera com 22,4% de sua capacidade.
No dia 14 de dezembro, o Alto Tietê passou a contar com a adição do volume morto , que gerou um volume adicional de 39,5 milhões de metros cúbicos de água da represa Ponte Nova, em Salesópolis (a 97 km de São Paulo).
Já o nível da represa de Guarapiranga, que fornece água para 5,2 milhões de pessoas nas zonas sul e sudeste da capital paulista, opera com 80,9% de capacidade após recuar 0,7 ponto percentual. Já o Rio Grande, que atende a 1,5 milhão de pessoas, recuou 0,1 ponto percentual e opera nesta quinta com 94,5% de capacidade.
A medição da Sabesp é feita diariamente e compreende um período de 24 horas: das 7h às 7h.

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