No Paraná, a greve dos professores estaduais completou 15 dias nesta segunda-feira (23), em meio a negociações. Diversas outras categorias de funcionários públicos também estão paradas.
A paralisação de professores e funcionários atrasou o início das aulas nas sete universidades estaduais do Paraná. Em Londrina, no norte do estado, a greve prejudica o atendimento nos hospitais universitários. O Hospital de Clínicas parou.
“Quando uma pessoa não está bem de saúde, eles têm que atender pra ver o que é. Fazer um exame pra ver o que é e olhar”, comenta o aposentado Francisco Bezerra. Quase um milhão de estudantes da rede pública do Paraná também está sem aula. E ninguém consegue renovar a carteira de habilitação desde quarta-feira quando os funcionários do departamento de trânsito aderiram ao protesto.
A onda de greves começou com um pacote de medidas enviado pelo governo à Assembleia Legislativa que previa o corte de R$ 11 bilhões em investimentos e despesas - 25% do orçamento do estado. Os servidores estaduais reclamam que as medidas mexem nos direitos do funcionalismo público, entre eles a previdência.
Na semana retrasada um grupo de professores ocupou a assembleia para protestar contra a votação do pacote. Os deputados chegaram num camburão e retomaram a sessão no restaurante. Houve confusão e onze pessoas ficaram feridas. O projeto acabou retirado da pauta. Professores em greve de várias cidades do estado montaram barracas e estão acampados há duas semana em frente à Assembleia Legislativa.
Os professores, estão em greve por tempo indeterminado - Foto: Joka Madruga/ APP-Sindicato
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.02.2015, 11:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:38
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