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EUA aprovam mudança de sexo de militar que vazou dados ao WikiLeaks

SÃO PAULO, SP - O Exército dos Estados Unidos aprovou neste mês o tratamento hormonal para mudança de sexo de Chelsea Manning, 26, militar responsável pelo vazamento de informações confidenciais ao site WikiLeaks.  Manning, cujo nome de batismo é Bradley

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.02.2015, 10:09:00 Editado em 27.04.2020, 20:02:57
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SÃO PAULO, SP - O Exército dos Estados Unidos aprovou neste mês o tratamento hormonal para mudança de sexo de Chelsea Manning, 26, militar responsável pelo vazamento de informações confidenciais ao site WikiLeaks. 

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Manning, cujo nome de batismo é Bradley, cumpre pena de 35 anos de prisão por violar a lei de espionagem americana. Ela está na prisão militar de Fort Leavenworth, no Estado do Kansas, que autorizou o procedimento. 

"Após considerar a recomendação que o tratamento hormonal é apropriado e necessário, e avaliando os riscos associados, eu aprovo", escreveu a coronel Erica Nelson, em parecer citado pela agência Associated Press e pelo jornal "USA Today". 

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A militar é a primeira prisioneira transgênero a pedir o tratamento às Forças Armadas. O pedido foi apresentado em setembro à Justiça americana, sob a justificativa de que Manning poderia se castrar ou se suicidar se não tivesse o tratamento necessário.

Desde que foi condenada, em agosto de 2013, a delatora recebe tratamento do Exército que, para a defesa, não é suficiente para sua disforia de gênero. Agora, ela deve ser transferida para uma prisão federal, onde poderá fazer o procedimento. 

As Forças Armadas americanas não permitem a participação de transgêneros, mas Chelsea Manning revelou sua identidade de gênero na prisão, após seis anos de serviço militar. 

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Manning era técnica de informática do Exército e participou da guerra no Iraque. Na passagem pelo país árabe, ela compilou 700 mil documentos confidenciais do governo americano e os entregou ao site WikiLeaks. 

Ela argumentou que revelou abusos de militares americanos no Iraque e no Afeganistão por conta do interesse público e para abrir um debate sobre os conflitos nesses países.

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