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Parte dos paulistas não tem espírito solidário, diz secretário de Alckmin

BRASÍLIA, DF - O Secretário de Energia do Estado de São Paulo, João Carlos Meireles, disse nesta quinta-feira (5) que parte da população paulista não tem "espírito de solidariedade" e, por isso, não reduz consumo de água.  Meireles defendeu que este foi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2015, 15:00:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:14
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BRASÍLIA, DF - O Secretário de Energia do Estado de São Paulo, João Carlos Meireles, disse nesta quinta-feira (5) que parte da população paulista não tem "espírito de solidariedade" e, por isso, não reduz consumo de água. 

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Meireles defendeu que este foi o motivo da iniciativa que passou a punir quem não reduz o consumo. "Tem gente que acha 'eu sou rico e pago quanto for essa água', mas não é assim. É sobretudo espírito de comunidade", disse. "Mas parece que tem gente que vive no mundo de marte e não tem solidariedade nenhuma", completou. 

Segundo o secretário, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e sua equipe perceberam em janeiro do ano passado que o período chuvoso, que começou em outubro de 2013, não estava "normal". 

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"Por isso antes de seu encerramento [do período chuvoso] em abril nós tomamos providências imediatas e tivemos a solidariedade de consumidores que, a partir de 1º de fevereiro do ano passado começaram a economizar água e ganhar bônus por isso", afirmou. "Uma parte conseguiu." 

Segundo ele, a medida foi planejada nesse formato, de bônus, porque se esperava que "todos entendessem a gravidade". "Nós demorarmos para impor penalidade porque não queríamos penalizar ninguém. Se esperava que todo mundo participasse", completou. 


ENERGIA 

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Na manhã desta quinta (5), o secretário esteve reunido com o ministro Eduardo Braga (Minas e Energia). Segundo ele, o encontro se deve ao interesse do Estado em colaborar com as medidas que garantam segurança ao sistema elétrico. 

"Diante de uma provável escassez, que é o tema que o ministro tem levantado, como podemos colaborar nesse sentido? A produção de energia, geração transmissão e distribuição estão sob normativas federais. Temos pouco a fazer, mas temos todo interesse em colaborar", reforçou. 

Para Meireles, o Estado de São Paulo precisa colaborar, principalmente, porque é o grande consumidor do país, com 22% sobre o total da demanda no país. Nesse sentido, Meireles apresentou ao ministro uma proposta que, segundo ele, vem do setor privado, e prevê a construção de um novo gasoduto, que viria da plataforma marítima do pré-sal, entrando pelo estuário de Santos e subindo por uma faixa onde já existem oleodutos e gasodutos. Essa interligação chegaria, por fim, a São Paulo. 

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Segundo o projeto, o prazo para entrega da obra está previsto entre 24 e 30 meses. "Para usar térmicas precisamos ter gás. Hoje o que vem da Bolívia está totalmente tomado. Há pequena sobra apenas que pode ser utilizada. O gás que entra em Caraguatatuba (SP) vai todo para o Nordeste. Precisamos de novas fontes de gás", explicou. 

"Esse programa que o ministro está aderindo, de geração distribuída [onde grandes consumidores fazem uso de geradores para aliviar a tensão na rede do país], depende de insumo, que é o gás", disse. 

Além da ideia para disponibilizar mais gás para o Estado de São Paulo, Meireles quer também que sejam criadas novas regras para estimular a geração distribuída. 

"O Estado de São Paulo já faz redução de impostos para máquinas e equipamentos da geração distribuída, como a fotovoltaica, eólica e para o bagaço e a palha da cana. Ainda essa semana o governador reduziu uma série de tributos da cadeia produtiva da cana para acabar com qualquer gargalo que poderia existir da parte do Estado", afirmou. 

"Hoje há limitações na distribuição por normas da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica], que são corretas, mas não adequadas para impulsionar essa geração", complementou.

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