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Merkel e Hollande vão a Ucrânia e Rússia para tentar encerrar conflito

SÃO PAULO, SP - O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, viajaram nesta quinta (5) a Kiev e vão na sexta (6) a Moscou para propor uma solução diplomática ao conflito entre governo e separatistas pró-Russia no leste da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.02.2015, 13:09:49 Editado em 27.04.2020, 20:03:14
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SÃO PAULO, SP - O presidente da França, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel, viajaram nesta quinta (5) a Kiev e vão na sexta (6) a Moscou para propor uma solução diplomática ao conflito entre governo e separatistas pró-Russia no leste da Ucrânia.

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A viagem acontece no mesmo dia em que o secretário de Estado americano, John Kerry, chegou à capital ucraniana. Desde o início da semana, membros do governo americano dizem que os EUA avaliam fornecer armas ao Exército do país.
Alguns integrantes da administração de Barack Obama consideram que as sanções econômicas impostas à Rússia não fizeram o presidente Vladimir Putin desistir de armar os rebeldes. Ele também é acusado de enviar armas e soldados para a região.

Hollande e Merkel se reunirão nesta quinta com o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, e na sexta com Putin. Em entrevista coletiva em Paris, Hollande disse que esta é uma tentativa para resolver o conflito de forma pacífica.

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"A França não está em guerra na Ucrânia e nem quer estar. Quer evitar a guerra. A França não pode entrar nessa lógica e devemos fazer todo o possível pela política e pela diplomacia. Nós não entramos na lógica do fornecimento de armas", disse.

Assim como Hollande, Merkel também se mostrou favorável ao diálogo e contra o armamento do Exército ucraniano. Segundo o presidente francês, a intenção é fazer uma proposta "baseada na integridade do território ucraniano".
Em nota, o principal assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, disse que o líder russo "está pronto para conversas construtivas" para dar fim ao conflito, que já deixou cerca de 5.300 mortos desde abril.

Os líderes europeus encaram esta como uma das últimas chances para dar fim aos confrontos antes de que eles se transformem em uma guerra civil, em que tanto o Ocidente quanto a Rússia aumentariam o envio de armas.

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PRESSÃO

Apesar da iniciativa de Hollande e Merkel, a União Europeia incluiu nesta quinta mais 19 indivíduos, sendo cinco russos, e nove entidades na lista de sanções econômicas devido à participação russa no conflito no leste ucraniano.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, disse que usa todos os meios para levar a uma solução pacífica, "através de pressões, assim como com diálogo". A nova lista, no entanto, não traz nenhum funcionário de alto escalão do governo Putin.
Também como resposta ao avanço russo, a Otan informou que enviará mais de 5.000 soldados para os países membros da aliança ocidental próximos da Rússia, como Romênia, Hungria, Polônia, Letônia, Estônia e Lituânia.

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Nesta quinta, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexander Lukashevich, disse que um possível envio de armas ao Exército ucraniano não apenas escalaria o conflito, mas também ameaçaria a segurança russa.

O chefe militar da Otan, o americano Philip Breedlove, disse que os Estados Unidos e os países que decidirem fornecer armas a Kiev deve esperar uma reação mais contundente da Rússia, embora tenha defendido o direito da Ucrânia de se defender.

Apesar dos rumores, o secretário de Estado americano, John Kerry, não fez nenhum anúncio de apoio militar aos ucranianos. O único anúncio feito foi de uma ajuda humanitária de US$ 14,6 milhões (R$ 44,3 milhões) às regiões de Donetsk e Lugansk.
Kerry, porém, disse que Moscou deve encerrar imediatamente o apoio aos separatistas.

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