MAIS LIDAS
VER TODOS

Geral

Nível do Cantareira se mantém estável pelo 6º dia consecutivo, com 5,1%

SÃO PAULO, SP - O nível de armazenamento de água no sistema Cantareira permaneceu estável pelo sexto dia seguido. De acordo com boletim da Sabesp, o reservatório operava, na manhã deste sábado (31), com 5,1% de sua capacidade - que já inclui a segunda co

Da Redação

·
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.01.2015, 10:37:01 Editado em 27.04.2020, 20:03:26
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

SÃO PAULO, SP - O nível de armazenamento de água no sistema Cantareira permaneceu estável pelo sexto dia seguido. De acordo com boletim da Sabesp, o reservatório operava, na manhã deste sábado (31), com 5,1% de sua capacidade - que já inclui a segunda cota do volume morto (água do fundo que não era contabilizada).
O complexo de represas abastece 6,2 milhões de pessoas na zona norte e partes das zonas leste, oeste, central e sul da capital paulista.
Ainda segundo a companhia de saneamento, o índice de pluviometria do dia no sistema foi de 0,4 mm.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou na tarde de sexta-feira (30), em Brasília, que não pretende usar a terceira cota do volume morto do sistema Cantareira, o principal da Grande SP e próximo a um colapso completo.
Ele também diz não haver necessidade imediata de rodízio de água no Estado.
Na quinta-feira (29), a Sabesp também havia informado que não há nenhuma decisão sobre a implantação de um rodízio na região da Grande São Paulo. Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que a projeção do governo paulista é de iniciar um racionamento de água até a primeira quinzena de abril, quando termina o período de chuvas na região Sudeste.
Alckmin destacou ainda que o governo estadual optou pela redução da pressão que evita o desperdício de água ao longo do sistema de distribuição. "Optamos pela válvula redutora de pressão porque com ela você não zera o sistema. Não zerando o sistema, diminui o risco de contaminação porque se mantém o sistema sob pressão. Isso é feito há décadas. Porque se diminui a pressão e evita perdas invisíveis", defendeu.
ADAPTAÇÃO
Com a crise hídrica, hospitais de ponta de São Paulo estão abrindo ou reativando poços artesianos, terceirizando serviços de lavanderia e investindo em sistemas de reúso e de economia de água. Já na maioria dos hospitais e postos públicos a principal carta na manga são os caminhões-pipa prometidos pela Sabesp caso a água falte.
Donos de restaurante também já mudaram alguns hábitos no oferecimento de seus serviços. Antevendo dias difíceis de seca, Marie-France Henry, dona de um dos restaurantes mais tradicionais de São Paulo, o francês La Casserole, já traçou um plano de contingência para atravessar o provável racionamento.
Ela já adquiriu um serviço de mesa com pratos, talheres e taças descartáveis de primeira qualidade - que, à primeira vista, não parecem de plástico - caso a louça do bistrô sexagenário não possa mais ser lavada por dias.
"Não tenho receio da reação da clientela. Se existe algo aparentemente democrático neste momento é a falta de água", afirma ela à reportagem. "A gente conta com uma maior compreensão e liberdade para tomar iniciativas que, em tempos normais, jamais cogitaríamos."

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Geral

    Deixe seu comentário sobre: "Nível do Cantareira se mantém estável pelo 6º dia consecutivo, com 5,1%"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!