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Sudeste vive a pior crise hídrica em 84 anos, afirma ministra

MARIANA HAUBERT BRASÍLIA, DF - A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) afirmou nesta sexta-feira (23) que a região Sudeste enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 84 anos. O diagnóstico foi feito após uma reunião com seis ministros no Palácio do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 20:23:54 Editado em 27.04.2020, 20:03:41
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MARIANA HAUBERT
BRASÍLIA, DF - A ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) afirmou nesta sexta-feira (23) que a região Sudeste enfrenta a pior crise hídrica dos últimos 84 anos.
O diagnóstico foi feito após uma reunião com seis ministros no Palácio do Planalto para analisar os monitoramentos que a ANA (Agência Nacional de Águas) faz sobre os níveis dos reservatórios em todo o país e que os institutos meteorológicos mostram de previsão de chuvas para os próximos dias.
"Estamos vivendo sim uma situação absolutamente sensível do ponto de vista do cenário de chuva e do que vem acontecendo, em particular, no Sudeste brasileiro, que é uma situação completamente atípica", afirmou a ministra Izabella Teixeira, escolhida para ser a porta-voz do grupo.
De acordo com a ministra, a região Sudeste opera abaixo da menor série mínima histórica. "Está tendo uma vazão afluente muito aquém do que já foi registrado em uma série histórica desde 1930. São 84 anos de monitoramento e nunca se viu no Sudeste brasileiro uma situação tão sensível e preocupante", disse.
A ministra informou que a União continuará monitorando a situação hídrica no país e não poupará esforços para socorrer os Estados mais ameaçados, não só em questões técnicas mas também com apoio financeiro para obras.
Durante a reunião, a presidente Dilma Rousseff informou que tomou uma medida para acelerar a obra de transposição das águas da bacia do Paraíba do Sul para o sistema Cantareira com o objetivo de ajudar no combate à crise hídrica em São Paulo. A decisão atende a pedidos do governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP).
Ela decidiu com sua equipe incluir a obra de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha nos projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Com esta medida, a obra em São Paulo poderá ser contratada mais rapidamente pelo sistema de RDC (Regime Diferenciado de Contratação), agilizando a sua execução. Além disso, por estar na carteira de projetos do PAC, o empreendimento poderá contar com financiamento garantido de bancos públicos, do BNDES ou da Caixa Econômica Federal.
Izabella informou ainda que o seu ministério fará uma campanha institucional junto à população para que se economize água no país para auxiliar o enfrentamento da crise hídrica. "É um momento de um problema sensível, complexo, e precisamos da colaboração de todos", disse.

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