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Procurador do Piauí pede anulação de redação do Enem

TERESINA, PI - O Ministério Público Federal no Piauí entrou com uma ação na Justiça Federal, nesta sexta-feira (23), para pedir a anulação da prova de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014.  O procurador da República no Piauí Kelston P

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 15:41:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:42
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TERESINA, PI - O Ministério Público Federal no Piauí entrou com uma ação na Justiça Federal, nesta sexta-feira (23), para pedir a anulação da prova de redação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014. 

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O procurador da República no Piauí Kelston Pinheiro Lages disse, em nota, que a Polícia Federal constatou o vazamento da prova de redação, mas não conseguiu apontar o número de candidatos beneficiados com a fraude. Por isso, Lages decidiu solicitar a realização de uma nova prova de redação. 

Em novembro, o candidato piauiense Jomásio Santos Barros Filho, 17, denunciou à Polícia Federal o vazamento da prova. O estudante disse que recebeu pelo aplicativo WhatsApp uma imagem com o tema da redação uma hora antes do teste. 

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O inquérito da PF constatou por meio de exame pericial, realizado em celulares de alguns estudantes ouvidos na investigação, que houve o vazamento por meio do aplicativo às 10h47 do dia 9 de novembro de 2014 nos grupos "Vem que eu faço direito", "Terceirão", "Boa Sorte" e "VQV". Em depoimento, os estudantes afirmaram que receberam a mensagem e que a repassaram a outros grupos. 

Dos 6,2 milhões de candidatos que fizeram o exame, 529.374 tiraram zero na redação. Apenas 250 candidatos obtiveram a nota máxima. 

"O pedido afeta o Enem de todo o país e suspende imediatamente o andamento do processo até a realização de nova prova de redação", ressaltou o procurador, em nota. 

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Se o pedido do MPF for acatado, ficará suspensa a inscrição no Sisu, matrículas nas universidades que adotam o Enem como sistema único de classificação, assim como as notas gerais divulgadas em 13 de janeiro de 2015. O procurador solicitou ainda a aplicação de multa em caso de descumprimento da decisão. 

Na nota, Kelston Lages disse ainda que, durante as investigações, em resposta a requisição do MPF, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) apresentou uma nota técnica em que admitiu a abertura dos malotes com as provas nos Estados do Piauí, Paraíba e Ceará duas horas antes do horário estipulado no procedimento operacional padrão.

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