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Museu Nacional reabre após 11 dias fechado por falta de verba

RIO DE JANEIRO, RJ - O Museu Nacional reabriu na manhã desta sexta-feira (23) na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte do Rio.  O museu permaneceu fechado por 11 dias por falta de repasse de verba do MEC (Ministério da Educação) à UFRJ (Unive

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2015, 14:40:00 Editado em 27.04.2020, 20:03:43
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RIO DE JANEIRO, RJ - O Museu Nacional reabriu na manhã desta sexta-feira (23) na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte do Rio. 

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O museu permaneceu fechado por 11 dias por falta de repasse de verba do MEC (Ministério da Educação) à UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), responsável pela administração do espaço. 

O museu, fundado por Dom João 6º e que completa 200 anos em 2018, havia fechado porque os funcionários da limpeza se recusaram a trabalhar por conta dos atrasos de pelo menos três meses no pagamento dos salários. Um repasse emergencial à UFRJ de parte do orçamento de 2015, de R$ 8 milhões, cobriu as dívidas pendentes do museu em 2014. 

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Agora, a administração do espaço aguarda o restante do investimento do ano, que ainda está em negociação. Os funcionários da limpeza, que estavam com os salários atrasados receberam no dia 21. Nesta quinta-feira (22), eles fizeram uma faxina geral no museu. 

A empresa responsável pela contratação de porteiros, porém, rompeu contrato com a UFRJ em outubro do ano passado pelo mesmo problema de repasse de verba e até agora nenhuma outra empresa foi contratada. A partir daí, seguranças passaram a exercer dupla função ao fazer o trabalho de porteiros na entrada do museu e das salas de exposição. 

"Estamos brigando com a universidade para contratar outra empresa com porteiros, mas ainda não temos nenhuma previsão". disse à Folha Luiz Claudio Guerreiro, administrador do Museu Nacional.

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Na ocasião, o vice-diretor do museu, Renato Ramos, disse que os problemas administrativos começaram no último semestre de 2014. Os atrasos já tinham afetado as empresas que prestam serviço de portaria e segurança, mas quando chegou à equipe de limpeza, os funcionários disseram que sequer tinham dinheiro para ir ao trabalho.

Há duas semanas, a UFRJ informou que deixou de receber R$ 60 milhões do Governo Federal, cerca de 20% do orçamento da universidade, no ano passado. Por isso, houve atraso no pagamento das empresas terceirizadas. 

A diretora do museu, Cláudia Carvalho, afirmou que os recursos aprovados para a UFRJ foram liberados na segunda-feira (19), e destinados ao pagamento de bolsas em atraso, e à empresa Qualitécnica, que presta serviços de limpeza. 

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"Foi uma situação atípica, que nunca aconteceu na história do museu por questão de repasse de verba. Agora, nos esforçamos para fazer com que isso não se repita e pensar em contratos menores para o mais antigo museu do Brasil", disse a diretora. 

O museu, que conta com três empresas terceirizadas e 170 funcionários, funciona das 10h às 17h, de terça à domingo e de 12h às 17h segunda-feira. Apenas nesta sexta, a entrada é gratuita por causa da reabertura.

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