SÃO PAULO, SP - Ao menos doze pessoas foram detidas entre a noite de quinta (15) e madrugada desta sexta-feira (16) na região de Paris como parte das investigações sobre os atentados terroristas da semana passada na capital francesa, indicou uma fonte judicial.
Os detidos serão interrogados sobre o possível apoio logístico que podem ter fornecido aos criminosos, com armas e veículos, disse a fonte.
Oito pessoas foram colocadas em prisão preventiva, afirmou uma fonte da polícia.
O terror tomou conta da França na última semana. Em 7 de janeiro, os irmãos Chérif e Said Kouachi invadiram a sede do jornal "Charlie Hebdo", em Paris, e mataram 12 pessoas, entre elas oito jornalistas e dois policiais.
No dia seguinte, em Montrouge, subúrbio parisiense, a policial Clarissa Jean-Phillipe foi morta por Amedy Coulibaly, outro jihadista. Ele reivindicou a morte num vídeo. Na gravação, ainda afirmava ter laços com a milícia radical Estado Islâmico.
No dia 9, Coulibaly fez reféns num supermercado judaico na capital, matando quatro deles.
Tanto os irmãos Kouachi quanto Coulibaly foram mortos quando a polícia interveio, invadindo os locais onde se entrincheiravam. Os irmãos numa gráfica em Dammartin-em-Goële, a noroeste de Paris, e Coulibaly no próprio supermercado kosher. Eles dizem ter feito o ataque a mando da Al Qaeda no Iêmen, braço da rede terrorista na Península Arábica
Nesta semana, o presidente François Hollande anunciou que 10 mil ficariam encarregados de proteger 'locais sensíveis', e outros 5.000, a comunidade judaica.
No domingo, 3,7 milhões foram às ruas em várias cidades francesas homenagear os 17 mortos, saldo dos ataques.
Na marcha, havia chefes de Estado, autoridades religiosas e de outras organizações supranacionais. Foi o maior protesto da história do país.
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.01.2015, 09:30:52 Editado em 27.04.2020, 20:04:00
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