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Enfermeira é suspeita de matar as filhas e se enforcar no interior de MG

SÃO PAULO, SP - Encontrada morta em um motel de Itabira (MG), uma enfermeira é suspeita de ter matado as duas filhas por asfixia e, em seguida, se enforcado no suporte para toalhas do quarto.  Os corpos de Ana Flávia Marques Teixeira, 34, e das duas cria

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.01.2015, 17:17:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:06
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SÃO PAULO, SP - Encontrada morta em um motel de Itabira (MG), uma enfermeira é suspeita de ter matado as duas filhas por asfixia e, em seguida, se enforcado no suporte para toalhas do quarto. 

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Os corpos de Ana Flávia Marques Teixeira, 34, e das duas crianças, de 10 meses e de quatro anos de idade, foram encontrados pela Polícia Militar neste domingo (11). 

A menina mais velha estava em cima da cama, e a mais nova em um bebê-conforto. No local, havia uma seringa na lixeira e um bilhete de despedida em cima da mesa, no qual se lia: "Meu ex-marido acabou com minha vida e das minhas filhas". Na carta, também havia o número de telefone do pai dela. 

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Segundo boletim de ocorrência registrado na Polícia Militar, as três deram entrada no motel às 3h50. Ana Flávia pediu uma caipivodca, um espeto de frango, um suco e um banho de espuma. Também pediu para ser chamada às 17h. 

Nesse horário, uma recepcionista disse ter ligado para o quarto, mas ninguém atendeu. Foi até o local, bateu à porta, mas não houve resposta. Ela olhou, então, pela fresta da porta e viu os pés da enfermeira, imóveis e roxos. 

A Polícia Civil diz que Ana Flávia tinha problemas com a família do ex-marido. Uma medida restritiva emitida pela Justiça a impedia de se aproximar da sogra e ela havia registrado ocorrência contra a cunhada, por calúnia. 

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Em dezembro, depois de perder a guarda da filha mais nova por impedir o pai de ver a criança, a enfermeira desapareceu com as duas meninas. 

Além da despedida escrita em papel, Ana Flávia enviou mensagens de áudio a amigos pelo celular. Nelas, pedia desculpas e dizia que amava as filhas, mas "recebia ameaças" dos parentes do ex-marido de que as crianças seriam colocadas contra ela. 

O laudo pericial apontou que as crianças morreram por pressão de um objeto macio contra o rosto, como um lençol ou travesseiro. Em seu carro, foi encontrado o vidro de solução oral do calmante Clorazepan. Ela tinha uma marca de seringa no braço, mas as crianças não. 

Responsável pelo caso, o delegado Juliano Alencar aguarda laudo do exame toxicológico das vítimas. Ele conduz entrevistas com os familiares de Ana Flávia e do ex-marido e tenta identificar se a enfermeira tinha problemas psicológicos.

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