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​França tem mais de 50 atos antimuçulmanos desde atentado contra "Charlie"

Mais de 50 atos antimuçulmanos foram registrados na França desde o atentado jihadista contra a revista "Charlie Hebdo", anunciou nesta segunda-feira (12) o Observatório contra a Islamofobia do Conselho Francês de Culto Muçulmano (CFCM), que pediu ao Estad

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2015, 16:04:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:09
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Mais de 50 atos antimuçulmanos foram registrados na França desde o atentado jihadista contra a revista "Charlie Hebdo", anunciou nesta segunda-feira (12) o Observatório contra a Islamofobia do Conselho Francês de Culto Muçulmano (CFCM), que pediu ao Estado que reforce a vigilância das mesquitas.

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Segundo o presidente desse órgão, Abdullah Zekri, que cita dados do Ministério do Interior francês, desde quarta-feira (7) foram contabilizadas 21 ações (disparos, lançamentos de granadas, etc) e 33 ameaças (cartas, insultos, etc).

Essa contagem é parcial, destacou Zekri, que se declarou escandalizado com o número de agressões, "algo jamais visto em menos de uma semana", segundo ele.

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Na última quarta-feira, os irmãos franco-argelinos Said e Chérif Kouachi entraram na sede da revista "Charlie Hebdo" e mataram 12 pessoas a tiros, das quais sete eram jornalistas.

Nos dois dias seguintes, outro jihadista, Amédy Coulibaly, matou mais cinco pessoas. No total, 17 morreram nos atentados terroristas. Os três radicais acabaram mortos em duas operações policiais na última sexta-feira (9).

O ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, anunciou hoje, após reunião de crise com o presidente François Hollande, que vai mobilizar 10 mil militares para reforçar a segurança dos pontos mais sensíveis do país, em um momento em que a França busca evitar novos ataques extremistas. Na semana passada.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, também informou que cerca de 5.000 policiais vão proteger as 717 escolas judaicas no país, após o atentado de sexta-feira contra um supermercado judaico em Paris, que deixou quatro mortos. Na manhã desta segunda-feira, ele visitou uma escola judaica no sul da capital francesa, perto de onde uma policial foi morta, na quinta-feira (8).

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