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Cerca de 200 sem-tetos protestam em frente à Prefeitura de São Gonçalo (RJ)

RIO DE JANEIRO, RJ - Com faixas, cartazes e bandeiras, cerca de 200 pessoas do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) ocupam a entrada da Prefeitura de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Eles protestam contra o adiamento de uma reunião que

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.01.2015, 13:41:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:09
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RIO DE JANEIRO, RJ - Com faixas, cartazes e bandeiras, cerca de 200 pessoas do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) ocupam a entrada da Prefeitura de São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Eles protestam contra o adiamento de uma reunião que apontaria um terreno para construção de conjuntos habitacionais. 

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"Eles cancelaram a reunião do último dia 8, sem falar o motivo. Agora, queremos novo encontro com a apresentação de uma lista de terrenos para construção das casas", disse à Folha o coordenador estadual do MTST, Henrique Andrade. 

Andrade afirma que no total, pelo menos mil famílias da ocupação Zumbi dos Palmares assinaram um acordo com a prefeitura e o governo federal para ganhar uma casa através do programa Minha Casa Minha Vida. Por volta das 11h, o secretário municipal de Planejamento de São Gonçalo, Fabrício Almeida, recebeu seis representantes do movimento para uma conversa na prefeitura. 

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Do lado de fora, os manifestantes gritavam palavras de ordem como "olele, olala, São Gonçalo quer saber onde o povo vai morar". "Pisa ligeiro... quando não pode com a formiga, não atiça o formigueiro". 

Os sem-teto tiveram que deixar o terreno do Zumbi em novembro de 2014 durante a reintegração de posse e fecharam o acordo com o governo. A reportagem procurou a Prefeitura de São Gonçalo para comentar o caso, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. 

Os antigos moradores do terreno reocupado disseram que, atualmente, moram de favor em casas de parentes e amigos ou de aluguel. Para participar do protesto desta segunda eles contaram com apoio financeiro de igrejas, ONGs e patrocinadores que não tiveram os nomes divulgados - para pagar transporte com ônibus fretado e o material usado. 

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"A gente veio exigir nossa moradia aqui porque passo necessidade pagando aluguel e moro na beira do valão de Santa Luzia, que sempre enche quando chove e destrói as nossas coisas dentro de casa", lamentou um dos ativistas, o vigia Edson Oliveira, 39.

Com o filho de 10 meses no colo, a estudante Thaís Lima, 18, também participava do protesto. "Vivi seis meses no terreno do Zumbi, mas tive que mudar pra casa da minha mãe porque não tinha pra onde ir. Agora, a gente, eu, meu filho e meu marido, mora no aperto com a minha mãe porque não têm condição de pagar aluguel", disse a jovem.

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