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Presos se rebelam contra estrogonofe e ganham feijoada em Rondônia

PORTO VELHO, RO - Detentos de uma penitenciária do interior de Rondônia fizeram uma rebelião no último domingo (4) por um motivo prosaico: eles não suportam mais comer carne com molho nem estrogonofe. O motim surtiu efeito: nesta quarta (7), o prato princ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2015, 17:29:00 Editado em 27.04.2020, 20:04:17
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PORTO VELHO, RO - Detentos de uma penitenciária do interior de Rondônia fizeram uma rebelião no último domingo (4) por um motivo prosaico: eles não suportam mais comer carne com molho nem estrogonofe. O motim surtiu efeito: nesta quarta (7), o prato principal do almoço foi feijoada. 

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Para exigir a a substituição dos pratos mais servidos, como estrogonofe, panqueca e carne moída, por mais frituras, os presos do Centro de Ressocialização do Cone Sul, em Vilhena (a 700 km de Porto Velho), atearam fogo em colchões e garrafas pet. O diretor da unidade, Paulo Ferreira, disse que os seis homens que lideraram a revolta irão responder por dano ao patrimônio público. 

Dois dias depois da rebelião, Ferreira e a proprietária da empresa que fornece as marmitas, Lucinéia Kosloski, se reuniram com uma comissão formada por seis detentos para definir o novo cardápio. Entre os pedidos, estavam torresmo e feijoada. 

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Segundo Kosloski, serão feitas algumas substituições no cardápio para atender os pedidos. "Hoje já estamos servindo feijoada e iremos incrementar outros pratos, retirando as carnes com molho e servindo frituras com mais frequência", disse ela, cuja empresa fornece 690 refeições por dia no presídio. No total, há 220 presos no local, que tem capacidade para 256 detentos. 

A empresária, que também é nutricionista, disse ainda que os pratos rejeitados não serão totalmente excluídos do cardápio, mas servidos com menor frequência, e que as novas receitas seguem o balanceamento nutricional previsto no edital que regula o fornecimento da alimentação nos presídios de Rondônia. 

O cardápio pode ter melhorado, mas os detentos rebelados têm agora outro problema a enfrentar: os colchões que eles queimaram não serão substituídos e, como punição, ficarão sem visitas íntimas nas próximas semanas.

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