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Professores e funcionários da USP decidem continuar em greve

SÃO PAULO, SP - Os professores e os funcionários da USP votaram nesta segunda-feira (16) pela manutenção das greves das duas categorias, iniciadas em 27 de maio contra a proposta da reitoria de congelar a discussão sobre reajuste de salários ao menos até

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.06.2014, 20:49:00 Editado em 27.04.2020, 20:13:02
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SÃO PAULO, SP - Os professores e os funcionários da USP votaram nesta segunda-feira (16) pela manutenção das greves das duas categorias, iniciadas em 27 de maio contra a proposta da reitoria de congelar a discussão sobre reajuste de salários ao menos até setembro.
Na assembleia da Adusp (Associação dos Docentes da USP) realizada no auditório da Faculdade de Educação da USP, os professores decidiram também por fazer uma visita à Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira (24) e um ato em frente à reitoria na sexta-feira (27). Uma nova assembleia será realizada na quarta-feira (25).
Segundo Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), cerca de mil pessoas participaram da assembleia da categoria desta segunda-feira (16), em frente ao HU (Hospital Universitário) da USP.
De lá, o grupo partiu em passeata pelo campus da universidade e pela avenida Corifeu de Azevedo Marques, até o Centro de Saúde-Escola junto à entrada do Instituto Butantan. A manifestação ocupou duas faixas da via, mas a avenida foi liberada por volta das 14h, segundo informou a CET pelo Twitter.
"Esperamos resolver [a questão salarial] até o final deste mês", disse Carvalho, "mas, se precisarmos, continuaremos com a greve em julho e no segundo semestre".
As duas categorias pedem 9,78% de aumento - inflação (6,78%) mais recomposição de perdas históricas. Tradicionalmente, a reposição salarial ocorre em maio - em 2013, foi de 5,39%.
A greve de professores continua também na Unicamp, após a assembleia desta segunda-feira (16). Os docentes deliberaram ainda por propor ao Fórum das Seis, que reúne funcionários e professores das três universidades públicas do Estado, um ato em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para pressionar o governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Nesta quarta (18), o Fórum das Seis fará um ato unificado na praça da Sé, com aulas públicas sobre o direito à educação e à saúde, com concentração a partir do meio-dia.
HOSPITAL
O HU aderiu, desde o meio-dia desta segunda-feira, à greve de servidores da USP. É a primeira vez em 25 anos que os médicos do hospital participam de uma greve na universidade, segundo Gerson Salvador, membro do comando de greve.
Segundo a organização, todos os atendimentos de emergência e urgência serão mantidos. Estão suspensos apenas consultas e cirurgias eletivas.

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