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Netanyahu: Israel não voltará às fronteiras pré-1967

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou hoje que Israel não vai abandonar as terras ocupadas após a Guerra dos Seis Dias em 1967 para ajudar a abrir caminho para um Estado palestino. Um dia antes, o presidente Barack Obama, que estava

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.05.2011, 17:00:02 Editado em 27.04.2020, 20:47:12
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou hoje que Israel não vai abandonar as terras ocupadas após a Guerra dos Seis Dias em 1967 para ajudar a abrir caminho para um Estado palestino. Um dia antes, o presidente Barack Obama, que estava ao seu lado, havia pedido que Israel se dispusesse a tomar essa medida.


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O líder israelense disse que faria algumas concessões, mas que Israel não voltará às fronteiras iniciais após décadas porque elas seriam "indefensáveis". Obama não mencionou as fronteiras de 1967 enquanto os dois conversaram com repórteres. Os líderes falaram com a imprensa após um longa reunião na Casa Branca.


O presidente disse ontem em seu discurso que os Estados Unidos apoiam a criação de um Estado palestino tendo como base as fronteiras existentes antes da Guerra dos Seis Dias, durante a qual forças israelenses ocuparam Jerusalém Oriental, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.


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A declaração atraiu críticas de Israel e Netanyahu deixou claro, após a reunião com Obama, que tal ideia é inaceitável. "Não podemos voltar atrás para essas linhas indefensáveis", afirmou Netanyahu. Os dois líderes afirmaram que compartilham o desejo de paz e minimizaram das discordâncias. "Nós podemos ter diferenças aqui e ali", disse Netanyahu.


Mas não houve sinal de solução para as muitas barreiras existentes entre Israel e os palestinos, que são maiores agora do que em setembro, quando Obama uniu os dois lados para pedir um acordo de paz no prazo de um ano, uma data que agora parece inexequível.


Netanyahu disse que seu país não pode negociar com o novo governo de unidade palestino que inclui o movimento radical Hamas. O grupo islamita se recusa a reconhecer o direito de existência de Israel. Segundo ele, o presidente palestino Mahmoud Abbas tem de escolher entre continuar a negociar com o Hamas ou conseguir a paz com Israel.


Obama concordou que o Hamas "não é um parceiro para um processo de paz significativamente realista" e que os palestinos terão de resolver a questão entre eles. Ainda assim, tanto Obama quanto Netanyahu enfatizaram a necessidade de algum tipo de progresso, na medida em que manifestações por protestos varrem o mundo árabe. "A história não dará ao povo judeu outra chance", disse Netanyahu. As informações são da Associated Press.

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