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Cremesp e MP apuram morte de bebês no interior de SP

O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriram procedimentos para investigar a morte de10 bebês - nove deles nos últimos 60 dias - no Hospital da Mulher de Araçatuba, a 540 quilômetros de São Pau

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 13.05.2011, 18:24:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:27
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O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriram procedimentos para investigar a morte de10 bebês - nove deles nos últimos 60 dias - no Hospital da Mulher de Araçatuba, a 540 quilômetros de São Paulo. Os bebês foram retirados sem vida do útero de suas mães entre os 29º e 39º meses de gravidez. Há suspeita de erro ou negligência médica, uma vez que os pais das crianças dizem que seus filhos chegaram vivos ao hospital.


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Num dos casos, o hospital, que é do município, acusa o governo do Estado de não disponibilizar vaga para uma paciente com parto de risco, que teria perdido o bebê após esperar uma vaga da Central de Regulação Estadual. No último caso, ocorrido em 9 de maio, o pai do bebê disse que seu filho chegou a nascer com vida, mas a direção do hospital nega.


De acordo com Regina Marquezini, diretora do Cremesp, o hospital completou um ano em obras na estrutura. As obras foram exigidas em 2010 pelo Cremesp para que o hospital pudesse atender adequadamente seus pacientes. Por conta da situação, a Vigilância Sanitária negou a renovação do alvará de funcionamento em 27 de abril último.


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Ontem, o diretor clínico pediu demissão e hoje autoridades municipais se reuniram com profissionais de saúde para implantar mudanças nos procedimentos cirúrgicos realizados no hospital.


Segundo Regina, o Cremesp já abriu cinco sindicâncias sobre cinco mortes e abrirá outras depois que receber informações da prefeitura. "Vamos apurar se houve erro médico, negligência ou omissão e também apurar se as obras de reforma do hospital têm alguma relação com essas mortes", disse. Segundo ela, a prefeitura alegou que as mortes ocorreram por conta de uma trágica coincidência.


O promotor da Infância e da Juventude, Lindson Gimenes de Almeida, abriu ação civil pública quando seis bebês tinham morrido e vai incluir as outras mortes no processo. Ele convocou testemunhas e médicos para depoimentos.

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