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CFM busca reduzir queixa com protocolo de cirurgia

A consulta entre pessoas interessadas em fazer cirurgia plástica e o médico agora será guiada por uma espécie de check list. O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou hoje um protocolo da cirurgia, com informações mínimas que têm de ser passadas para o

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.05.2011, 19:54:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:29
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A consulta entre pessoas interessadas em fazer cirurgia plástica e o médico agora será guiada por uma espécie de check list. O Conselho Federal de Medicina (CFM) lançou hoje um protocolo da cirurgia, com informações mínimas que têm de ser passadas para o paciente e cuidados que profissional devem adotar em todas as fases do procedimento: desde a primeira consulta até a alta. A expectativa é de que o documento ajude a reduzir as queixas feitas por pacientes contra profissionais.


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Fruto de mais de dois anos de discussões da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do CFM, o protocolo indica o básico. Por exemplo, que médicos têm de informar como e onde a cirurgia vai deixar cicatriz, a necessidade ou não do uso de dreno depois da operação, ou o telefone, para que paciente possa encontrá-lo depois de deixar o hospital.


Além de informações simples, o protocolo traz ainda dados sobre os cuidados do pré-operatório, as medidas adotadas na sala cirúrgica e justificativa caso tenha ocorrido uma mudança de planos iniciais - como a técnica ou extensão da operação feita no paciente.


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O protocolo estará disponível no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e, dentro de aproximadamente um mês, deverá ser adotado pelos profissionais. O documento, preenchido em duas vias (uma para o paciente, outra para o médico), no entanto, não deverá substituir o prontuário médico, obrigatório.


"Além de melhorar a informação, o documento vai ajudar a reduzir o número de aventureiros nessa área", avalia o cirurgião plástico Antonio Pinheiro, integrante do comitê do CFM. Uma pesquisa feita em São Paulo durante 2006 e 2007 indica que 90% dos médicos alvo de reclamações de pacientes não eram especialistas em cirurgia plástica.

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