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Matar Bin Laden não custou meu sono, diz Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que, apesar de ter estado muito nervoso durante a operação que matou Osama bin Laden, a possibilidade de que o líder da Al-Qaeda morresse no ataque não lhe tirou o sono. Em entrevista transmitida onte

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 09.05.2011, 11:33:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:38
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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que, apesar de ter estado muito nervoso durante a operação que matou Osama bin Laden, a possibilidade de que o líder da Al-Qaeda morresse no ataque não lhe tirou o sono. Em entrevista transmitida ontem no programa "60 Minutes", da emissora CBS, Obama afirmou que qualquer um que questione se o líder terrorista merecia esse destino "necessita que lhe examinem a cabeça".


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O líder americano admitiu saber que enviar forças especiais em helicópteros para caçar Osama bin Laden no Paquistão seria algo arriscado, mas sentiu que essa era a melhor maneira de assegurar que ele seria encontrado. Segundo ele, "de alguma maneira, o envio de helicópteros e colocar nossos garotos em terra implicavam alguns riscos maiores que em outras ações". Apesar disso, o presidente dos EUA afirmou que "pensei que era importante fazer isso, para que pudéssemos dizer que tínhamos o homem sem nenhuma dúvida".


Obama disse que buscou evitar qualquer "dano colateral" entre os vizinhos do líder da Al-Qaeda. A presença de Bin Laden na região durante cinco anos causou dúvidas acerca de quem sabia de sua presença e quem pode tê-lo ajudado. "Acreditamos que teve de haver algum tipo de rede de apoio para Bin Laden dentro do Paquistão, mas não sabemos quem ou que tipo de rede de apoio era", avaliou. "Não sabemos se pode ter havido algumas pessoas no governo, ou de gente de fora do governo, e isso é algo que temos de investigar e, o mais importante, o governo paquistanês tem de investigar."


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O líder americano afirmou que, após vários meses de trabalho de espionagem, a chance de Bin Laden estar no local invadido era de somente 55%. Apesar disso, Obama disse que tinha tanta confiança nas forças especiais que decidiu que os benefícios compensavam os riscos. "Se ele não tivesse estado ali, então haveria algumas consequências significativas", admitiu. "Obviamente, estávamos entrando em território soberano de outro país, com helicópteros aterrissando e realizando uma operação militar." Um comando militar especial da Marinha norte-americana invadiu a residência em Abottabad, perto de Islamabad, matando o líder da Al-Qaeda há uma semana.


Obama disse lembrar de outras missões americanas que terminaram tragicamente, em especial a fracassada ação de 1993 de tropas especiais em Mogadiscio, na Somália, e a fracassada tentativa de resgatar reféns norte-americanos no Irã em 1980. As informações são da Associated Press.

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