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Zelaya diz que ainda é perseguido em Honduras

O presidente deposto Manuel Zelaya disse que ainda é perseguido em Honduras, apesar de a Corte Suprema de Justiça do país anular suas acusações por corrupção. Zelaya notou que não tem seus direitos constitucionais e que são impostas dificuldades para seu

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.05.2011, 15:33:01 Editado em 27.04.2020, 20:47:46
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O presidente deposto Manuel Zelaya disse que ainda é perseguido em Honduras, apesar de a Corte Suprema de Justiça do país anular suas acusações por corrupção. Zelaya notou que não tem seus direitos constitucionais e que são impostas dificuldades para seu retorno, inclusive "coação e ameaças à minha liberdade".


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Zelaya, que governou entre 2006 e 2009, divulgou uma breve carta, reproduzida hoje pelo jornal local Tiempo. Atualmente, ele vive na República Dominicana. O ex-presidente disse que "a perseguição continua enquanto não se cumprir a resolução da Organização dos Estados Americanos (OEA) e o compromisso de Cartagena das Índias de pôr um ponto final nos julgamentos, por considerá-los ações com clara motivação de perseguição política no âmbito do golpe de Estado".


No final de abril, o atual presidente hondurenho, Porfirio Lobo, se reuniu com seus colegas Hugo Chávez, da Venezuela, e Juan Manuel Santos, da Colômbia, em Cartagena das Índias, para analisar a situação de Zelaya. Ali os líderes disseram que a anulação dos processos contra Zelaya facilitaria o retorno de Honduras à OEA, na assembleia geral da entidade marcada para junho, em San Salvador.


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Honduras ficou à margem da OEA e do Sistema da Integração Centro-americana após o golpe contra Zelaya em junho de 2009. Lobo iniciou uma campanha para a reincorporação de seu país aos organismos multilaterais desde que assumiu, em janeiro de 2010, para um mandato de quatro anos. Venezuela, Equador, Argentina e Bolívia se opõem ao retorno de Honduras à OEA.


A Corte Suprema rechaçou hoje um recurso apresentado pela promotoria e a procuradoria-geral para revogar a decisão. O final do processo só pode agora ser contestado pelo Ministério Público, por um período de 60 dias úteis. Um tribunal de apelações designado pela Corte Suprema favoreceu Zelaya na última segunda-feira, ao suspender as causas legais impostas contra ele. O argumento jurídico acatado foi o de que o ex-presidente não teve um processo adequado, por estar ausente. As informações são da Associated Press.

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