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Filha é suspeita de mandar matar pai para pegar seguro

A polícia mineira procura a estudante de Direito Érica Tafarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, acusada de planejar o assassinato do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber R$ 1,2 milhão de três apólices de seguro de vida. Além dela, agent

Da Redação

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  Filha é suspeita de mandar matar pai para pegar seguro
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Filha é suspeita de mandar matar pai para pegar seguro
Escrito por Da Redação
Publicado em 29.04.2011, 10:14:00 Editado em 27.04.2020, 20:48:01
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A polícia mineira procura a estudante de Direito Érica Tafarelli Vicentini Teixeira, de 29 anos, acusada de planejar o assassinato do pai, Mário José Teixeira Filho, de 50, para receber R$ 1,2 milhão de três apólices de seguro de vida. Além dela, agentes também procuram o PM Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, suspeito de participação no crime e pai do namorado da universitária, Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, de 19 anos, que já está preso.

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O assassinato aconteceu em 5 de agosto do ano passado. Mário Teixeira foi morto com três tiros na altura do km 43 da BR-365, na cidade de Itabirito, na região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o chefe do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil mineira, delegado Edson Moreira, ele foi atraído ao local pelo cabo Santos, que chegou a lutar com a vítima antes de matá-la. Érica, que era a única beneficiária das apólices em nome do pai, chegou a dar entrada na papelada dos seguros, mas, por causa da suspeita de envolvimento dela no crime, os valores não foram pagos.

Moreira conta que, inicialmente, Mário Teixeira e a filha - que já estiveram presos por estelionato - planejavam dar um golpe nas três seguradoras. "A Érica foi junto com o pai nas corretoras de seguro. Eles iam simular a morte dele (Mário). Mas, no final, não conseguiram achar outra pessoa para ficar em seu lugar (um corpo para atestar o suposto assassinato) e ela resolveu matar o pai."

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Brigas. De acordo com a polícia, as investigações revelaram que pai e filha brigavam constantemente. O delegado afirma que Mário já havia revelado a testemunhas acreditar que a filha planejava matá-lo e pensou em fugir com o filho menor. No entanto, segundo os depoimentos de testemunhas, Érica ameaçou entregá-lo para a polícia, já que o pai tinha um mandado de prisão em aberto.

De acordo com o delegado Edson Moreira, o crime foi planejado em conjunto pela estudante, o namorado e o militar. A quebra do sigilo telefônico dos suspeitos mostrou que, no dia do assassinato, Érica ligou várias vezes para o pai. Os telefonemas mostraram ainda, segundo a polícia, que Paulo e o cabo Santos estavam no local do crime no horário em que Mário foi morto. Moreira conta que os telefones dos envolvidos já eram monitorados por causa de outra investigação, realizada pelo Departamento de Investigações de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri).

Quando o estelionatário foi assassinado, de acordo com a versão da polícia, Paulo Ricardo Ferraz ficou próximo de uma barreira da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-365 esperando o pai matar o sogro. Durante esse tempo, o rapaz chegou a ligar para o cabo Santos perguntando se o crime havia sido consumado.

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Defesa. Ouvidos em depoimento no início das investigações, todos negaram envolvimento no homicídio. Mas, ainda segundo Moreira, os suspeitos "caíram em várias contradições".

Diante das provas, porém, a Justiça mineira decretou a prisão preventiva dos três. No entanto, Érica e o pai do namorado já estavam foragidos. Paulo foi preso na quarta-feira da semana passada e, de acordo com o delegado Moreira, começou a revelar a trama.

"Ele está alegando que (os responsáveis pelo crime) são o pai e a namorada", disse. Érica, que morava no bairro Belvedere, uma das áreas mais caras de Belo Horizonte, também é acusada de dar golpes em várias lojas de luxo da capital mineira. A polícia tem informações de que ela estaria escondida fora do Estado.

Lei Maria da Penha
A CCJ do Senado aprovou projeto que impede a suspensão do processo contra pessoas acusadas de cometer crime de violência doméstica contra a mulher. O texto segue para a Câmara.


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