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Naoto Kan diz que Japão está em 'alerta máximo'

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou hoje que o país está em "alerta máximo" por causa dos problemas na usina nuclear. Foram detectados água altamente radioativa e também plutônio no solo da usina, o que atrasou os trabalhos de reparo. Kan admi

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.03.2011, 12:48:01 Editado em 27.04.2020, 20:49:12
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O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, afirmou hoje que o país está em "alerta máximo" por causa dos problemas na usina nuclear. Foram detectados água altamente radioativa e também plutônio no solo da usina, o que atrasou os trabalhos de reparo. Kan admitiu que a situação na usina permanece "imprevisível", mas afirmou que o governo iria "enfrentar o problema".


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No momento, a única alternativa para conter o vazamento de radiação é seguir bombeando água para resfriar os reatores, disse o porta-voz do governo, Yukio Edano. "Continuar o resfriamento é inevitável. Nós precisamos priorizar a injeção de água". Equipes já lançaram milhares de toneladas de água sobre os reatores.


Técnicos acreditam que as barras de combustível tenham derretido parcialmente, enchendo os tanques que armazenam as barras já usadas. O problema é que os resíduos dessa operação se acumularam nos porões das salas das turbinas conectadas aos três reatores e encheram os túneis. Isso torna arriscado o trabalho das equipes para reparar os sistemas de resfriamento necessários para estabilizar a usina. Em apenas um túnel há 6 mil metros cúbicos de água contaminada, mais de duas piscinas olímpicas.


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Caso as barras de combustível sejam totalmente expostas no ar, especialistas preveem que elas iriam rapidamente aquecer, derreter e liberar grande quantidade de radiação na usina, localizada 250 quilômetros a nordeste de Tóquio.


Outro indício de problemas é a presença de plutônio, que indica danos nas barras de combustível, conforme explicação do porta-voz da agência de segurança nuclear, Hidehiko Nishiyama. A agência de proteção ambiental dos Estados Unidos alertou que a exposição ao plutônio é uma ameaça "extremamente séria à saúde", pois ele fica no corpo durante décadas, expondo órgãos e tecidos à radiação e aumentando o risco de câncer.


O terremoto do dia 11 e o tsunami deixaram 28 mil pessoas mortas ou desaparecidas. O desastre paralisou os sistemas de refrigeração dos reatores na usina Daiichi, em Fukushima, o que gerou vazamento de radiação no ar e no mar. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, atual líder do G-8 e do G-20, irá ao Japão na quinta-feira, numa visita de solidariedade. As informações são da Dow Jones.

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