O padrasto do menino Sean Goldman, João Paulo Lins e Silva, deverá pagar uma multa por descumprimento de decisão judicial. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Lins e Silva foi condenado por descumprir a decisão judicial que permitiu uma visita do pai biológico de Sean, David Goldman, ao garoto em outubro de 2008.
Na ocasião, Goldman partiu dos Estados Unidos para visitar Sean no Rio de Janeiro, porém o garoto havia viajado com o padrasto. Os ministros Paulo de Tarso Vieira Sanseverino, Massami Uyeda e Sidnei Agostinho Beneti votaram contra a revogação da multa. Eles alegaram que não podem reavaliar provas do caso, como determina a súmula vinculante sete do STJ. Apenas a relatora do caso, ministra Nancy Andrighi, votou a favor do recurso da defesa de Lins e Silva, que ainda pode recorrer da decisão. A assessoria do STJ não informou o valor da multa.
Sean veio para o Brasil aos 4 anos, passar férias com a mãe, a estilista Bruna Bianchi. Aqui, ela decidiu se separar do pai do garoto e não retornar aos EUA. Goldman entrou com processo por sequestro internacional de crianças, com base na Convenção de Haia.
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