Enquanto o Trecho Oeste do Rodoanel, em São Paulo, enfrenta aumento de tráfego e gargalos, o Trecho Sul já terá pedágio em julho. A concessionária SPMar, que assumiu esse trecho oficialmente ontem, informou que a conclusão das obras previstas no contrato de concessão deve ser antecipada. Ainda começou a contar ontem o prazo de seis meses para que o grupo vencedor da licitação comece as obras do Trecho Leste - que também terá pedágio.
No Trecho Sul, o valor do pedágio ainda vai ser definido pelo consórcio e deve ser aprovado pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transportes do Estado (Artesp). Mas se estipulou inicialmente R$ 2,19, com base em julho de 2009 - valor que precisará ser corrigido pela inflação. Portanto, o pedágio custará pelo menos R$ 2,40.
Já no Trecho Oeste, os problemas vêm crescendo desde a inauguração, em outubro de 2002. Com as filas de veículos parados cada vez mais frequentes e alcançando dez quilômetros, a concessionária CCR estuda opções. Cogita-se adiantar uma obra prevista em contrato para 2020 - a quinta faixa no intervalo entre as Rodovias Castelo Branco e Raposo Tavares, considerado o mais problemático. Cada faixa pode receber até 2 mil veículos por hora.
Em 2009, circulavam por dia pelo trecho, em média, 195 mil veículos. Hoje, são 225 mil. Para a CCR, o cenário resulta de três fatores: a abertura do Trecho Sul do Rodoanel, o veto à passagem de caminhões na Marginal do Pinheiros, na capital paulista, e ao aumento da frota em todo o Estado. As informações são do jornalO Estado de S. Paulo.
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