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EUA vão aumentar apoio para combate à repressão na internet

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos vai destinar US$ 25 milhões (cerca de R$ 41 milhões) neste ano para ajudar dissidentes políticos a combater a repressão na internet em diversos

Da Redação

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 Hillary usou email pessoal para trabalho como secretária de Estado -  imagem - arquivo
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Hillary usou email pessoal para trabalho como secretária de Estado - imagem - arquivo
Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2011, 08:03:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:00
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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse nesta terça-feira que o governo dos Estados Unidos vai destinar US$ 25 milhões (cerca de R$ 41 milhões) neste ano para ajudar dissidentes políticos a combater a repressão na internet em diversos países.

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Nos últimos três anos, segundo a secretária, Washington já destinou US$ 20 milhões (cerca de R$ 33 milhões) para esse fim.

“Os Estados Unidos continuam a ajudar as pessoas em ambientes opressivos em relação à internet a burlar filtros, ficar um passo à frente dos censores, dos hackers e dos bandidos que as agridem ou prendem pelo que elas dizem online”, disse Hillary, em um discurso sobre liberdade na internet em uma universidade de Washington.

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No discurso, feito menos de uma semana depois da renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, após 18 dias de protestos populares, a secretária afirmou que governos repressivos não devem tentar restringir o acesso à internet, porque esses esforços acabarão fracassando.

Redes sociais

As redes sociais na internet, como Facebook e Twitter, tiveram papel relevante nos protestos egípcios e foram usadas por ativistas para organizar manifestações contra o governo.

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O governo reagiu inicialmente bloqueando o acesso à internet, celulares e sinais de satélite. No entanto, as manifestações continuaram e acabaram forçando a renúncia de Mubarak, na última sexta-feira.

Logo após a queda de Mubarak, eclodiram protestos semelhantes por reformas em diversos países do mundo árabe, nos quais as redes sociais têm sido usadas para mobilizar manifestantes.

Ao ressaltar o papel das redes, Hillary disse que o Departamento de Estado americano pretende criar contas de Twitter em chinês, russo e hindi. Na semana passada, foram lançados os serviços em árabe e persa.

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Recursos

Segundo a secretária, os recursos fornecidos pelo governo americano para combater a repressão na internet serão investidos em tecnologias, ferramentas e em treinamento.

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“Nós apoiamos múltiplas ferramentas. Então, se governos repressivos descobrem como atingir uma delas, outras estarão prontas”, afirmou.

Hillary disse ainda que o governo americano está investindo em tecnologia de ponta, porque os governos repressivos também renovam constantemente seus métodos de repressão.

“Nós precisamos estar à frente deles.”

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WikiLeaks

A secretária também comentou o vazamento de milhares de documentos secretos do governo americano por meio do site WikiLeaks e disse que o episódio não está relacionado à liberdade na internet.

“A confidencialidade do governo foi tópico de debate durante os últimos meses por causa do WikiLeaks. É um debate falso em vários aspectos. Fundamentalmente, o incidente do WikiLeaks começou com um ato de roubo. Documentos do governo foram roubados, da mesma maneira que teria ocorrido se fossem furtados de uma pasta”, disse.

Hillary rejeitou o argumento de que a divulgação dos documentos se justificava porque o governo teria a responsabilidade de conduzir seu trabalho de maneira aberta.

“Eu discordo. Os Estados Unidos não poderiam nem garantir a segurança de seus cidadãos nem promover a causa dos direitos humanos e da democracia ao redor do mundo se nós tivessemos que tornar público cada passo de nossas operações mais sensíveis.”

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