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Assange inicia batalha judicial para evitar extradição

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deu início nesta segunda-feira a uma batalha legal em uma corte em Londres para tentar impedir a sua extradição para a Suécia, onde é acusado de estupro.   Assange nega a acusação de ter violentado duas mulh

Da Redação

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 Defesa de Assange alegará falta de motivos para extradição
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Defesa de Assange alegará falta de motivos para extradição
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.02.2011, 10:12:00 Editado em 27.04.2020, 20:51:27
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O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, deu início nesta segunda-feira a uma batalha legal em uma corte em Londres para tentar impedir a sua extradição para a Suécia, onde é acusado de estupro.

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Assange nega a acusação de ter violentado duas mulheres na Suécia.


A expectativa é de que Assange argumente que os promotores suecos não teriam o direito de emitir um mandado de prisão porque ele não havia sido indiciado formalmente por nenhum delito.

Durante a audiência, na Corte dos Magistrados de Belmarsh, em Londres, os advogados de Assange também deverão questionar se o pedido de extradição não pode acarretar violações de direitos humanos básicos do acusado.

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A equipe de advogados de Assange, comandada por Geoffrey Robertson, deve alegar que se seu cliente for forçado a ir para a Suécia, ele poderá ser extraditado para os Estados Unidos ou até mesmo ser enviado para a prisão de Guantánamo por outras acusações, ligadas à divulgação de documentos diplomáticos secretos pelo WikiLeaks.

A defesa de Assange diz temer que ele seja sentenciado à pena de morte, caso seja extraditado para os Estados Unidos.

O site de denúncias WikiLeaks divulgou mensagens diplomáticas secretas dos Estados Unidos, assim como outros documentos contendo segredos de governos e diferentes organizações.

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Argumentos técnicos

De acordo com o repórter da BBC Clive Coleman, os advogados de Assange deverão se centrar em argumentos técnicos, entre eles o de que o promotor sueco do caso não seria uma autoridade judicial reconhecida.

Eles também argumentarão que a extradição está sendo solicitada para permitir que Assange seja interrogado e não processado, o que significa que as autoridades suecas poderiam solicitar que ele fosse interrogado pela polícia britânica ou pela internet, em vez de pedir sua extradição.

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Outra linha de defesa que poderá ser usada é a de que Assange não receberia um julgamento justo na Suécia, uma vez que casos de estupro no país costumam ser realizados sem a presença de um júri e em segredo.

A promotoria deve argumentar que Assange, australiano de 39 anos, deve ser extraditado para enfrentar acusações de estupro sob a lei sueca, devido a alegações feitas por duas mulheres.

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Assange foi solto sob fiança por decisão de um juiz da Corte Alta da Grã-Bretanha antes do Natal, após ter passado nove dias na prisão.

Simpatizantes do fundador do WikiLeaks e o próprio Assange dizem que a acusação tem motivação política.

A audiência de extradição deve durar dois dias.

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