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Número de mortos passa de 800 na Serra

 O número de mortos na Região Serrana chegou a 803 neste domingo. Segundo as informações mais recentes da secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, foram contabilizados 398 vítimas fatais em Nova Friburgo, 324 mortes em Teresópolis, 65 em Petrópoli

Da Redação

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 Bombeiros vasculham partes da Igreja de Santo Antônio, em Nova Friburgo, que ficou parcialmente destruída pelas chuvas
Icone Camera Foto por Carlo Wrede / Agência O Dia
Bombeiros vasculham partes da Igreja de Santo Antônio, em Nova Friburgo, que ficou parcialmente destruída pelas chuvas
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.01.2011, 13:52:00 Editado em 27.04.2020, 20:52:10
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O número de mortos na Região Serrana chegou a 803 neste domingo. Segundo as informações mais recentes da secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil, foram contabilizados 398 vítimas fatais em Nova Friburgo, 324 mortes em Teresópolis, 65 em Petrópolis, e 22 em Sumidouro. O número de óbitos na região ainda pode aumentar devido às buscas realizadas com a ajuda do bom tempo que faz nos municípios.

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Até a noite deste sábado, o último balanço da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil do Rio indicava que o número de mortos em decorrência das chuvas era de 799. Com 387 mortes registradas, o município de Nova Friburgo foi o mais afetado pelas chuvas na região. Foram registradas 324 vítimas fatais em Teresópolis, 66 em Petrópolis e 22 em Sumidouro.

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Os números da secretaria, entretanto, não contabilizam para São José do Vale do Rio Preto três mortes confirmadas pela Defesa Civil municipal. O balanço do Estado também não confirma uma morte em Bom Jardim, registrada pela Polícia Civil. De acordo com os dados oficiais, pelo menos 6,4 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em Petrópolis, 5.190 em Nova Friburgo e 2.240 em Teresópolis.

Região Serrana enfrenta a pior catástrofe de sua história

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Castigada por um temporal que fez chover em 24 horas mais do que era esperado para todo o mês, a Região Serrana do Rio enfrenta desde a noite da terça-feira 11 de janeiro a pior catástrofe natural do Brasil. Com o número de mortos, desabrigados, desalojados, feridos e desaparecidos, a tragédia já superou o registrado em janeiro do ano passado, em Angra dos Reis e, em abril, na capital e Niterói.

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Localidades inteiras foram soterradas por lama no município de Teresópolis. No bairro Caleme, uma represa da Cedae transbordou por causa da tromba d’água, provocando o deslizamento de encostas sobre casas e carros. Em Nova Friburgo, três bombeiros que seguiam para resgatar vítimas quando o carro onde estavam foi soterrado por uma avalanche.

Petrópolis também sofreu devastação em diferentes pontos. O Distrito de Itaipava foi o mais atingido. O soterramento de uma casa na localidade Vale do Cuiabá matou 12 pessoas de uma mesma família. Corpos foram recolhidos por moradores e depositados às margens de um rio à espera de resgate. Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto, também cidades da região, também contabilizam mortos.

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