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Ao lado de Hu Jintao, Obama exalta cooperação com China

O presidente americano, Barack Obama, recebeu nesta quarta-feira na Casa Branca o presidente da China, Hu Jintao, e disse que os dois países têm uma enorme participação no sucesso um do outro.   "Nós seremos mais prósperos e mais seguros se trabalh

Da Redação

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 Hu Jintão e Obama durante encontro no G20
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Hu Jintão e Obama durante encontro no G20
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.01.2011, 14:55:00 Editado em 27.04.2020, 20:52:20
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O presidente americano, Barack Obama, recebeu nesta quarta-feira na Casa Branca o presidente da China, Hu Jintao, e disse que os dois países têm uma enorme participação no sucesso um do outro.

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"Nós seremos mais prósperos e mais seguros se trabalharmos juntos", disse Obama, em uma cerimônia com honras militares para dar as boas-vindas ao presidente chinês, antes de iniciar uma série de discussões que devem incluir temas de atrito entre os dois países, como comércio, segurança, defesa e a questão cambial.

Segundo fontes do governo americano, os dois países firmaram acordos no valor de US$ 45 bilhões de dólares, que deverão garantir quase 250 mil empregos nos Estados Unidos. Entre os acordos, a China deverá anunciar a encomenda de 200 aeronaves Boeing, no valor de US$ 19 bilhões.

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A visita ocorre em um momento de crescente tensão entre os dois países e tem sido considerada por analistas a mais importante de um líder chinês desde 1979, quando as relações diplomáticas entre os dois países foram normalizadas após 30 anos.

Obama citou aquele encontro entre o então presidente americano Jimmy Carter e o líder chinês Deng Xiaoping e disse que a visita de Hu aos Estados Unidos vai preparar o terreno para as relações entre os dois países nos próximos 30 anos.

Hu disse que a cooperação entre os dois países em diversos campos produziu "resultados frutíferos" e que as relações "conquistaram um novo progresso".

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Divergências

Apesar das manifestações de boa vontade e cooperação, as relações entre Estados Unidos e China sofrem um momento de tensão desde o ano passado.

Antes do encontro entre os dois presidentes, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse em entrevista à rede de TV ABC que os Estados Unidos vão defender seus interesses econômicos e na área de segurança.

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Segundo Clinton, Estados Unidos e China certamente irão competir em algumas áreas, mas também há muito espaço para cooperação.

Um dos principais pontos de atrito é a questão cambial. Os Estados Unidos acusam a China de manter sua moeda, o yuan, artificialmente desvalorizada em relação ao dólar, o que daria a suas exportações vantagens competitivas "desleais".

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Os Estados Unidos sofrem um grande déficit na balança comercial com a China, com importações de US$ 344,1 bilhões e exportações de US$ 81,8 bilhões.

Direitos Humanos

Ao receber Hu, o presidente americano tocou na delicada questão dos direitos humanos na China.

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"A história mostra que as sociedades são mais harmoniosas, as nações são mais bem-sucedidas e o mundo é mais justo quando os direitos e responsabilidades de todas as nações e de todas as pessoas são acolhidos. Inclusive os direitos universais de cada ser humano", disse Obama.

À tarde, os dois presidentes participam de uma coletiva de imprensa em que apenas quatro jornalistas (dois chineses e dois baseados nos Estados Unidos) poderão fazer perguntas, e na qual espera-se que Hu responda a questões sobre os direitos humanos na China.

O presidente chinês chegou a Washington na tarde de terça-feira, e foi recebido pelo presidente Joe Biden, antes de participar de um jantar privado com Obama na Casa Branca.

A chegada de Hu também foi marcada por protestos de ativistas de direitos humanos. Entre as reivindicações dos manifestantes está a libertação do vencedor do Prêmio Nobel da Paz do ano passado, Liu Xiaobo.

Na noite desta quarta-feira, o presidente americano oferece um jantar de Estado em homenagem a Hu. Antes, à tarde, os dois presidentes participarão de um encontro com líderes empresariais americanos e chineses.

Na quinta-feira, o líder chinês deverá visitar o Congresso americano e conversar com líderes republicanos e democratas, antes de seguir para Chicago, última parada de sua visita de quatro dias aos Estados Unidos.

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