Após as fortes chuvas que atingiram o Estado de São Paulo a partir da noite de segunda-feira (10), causando ao menos 12 mortes e 125 pontos de alagamento na capital paulista, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou, na tarde desta terça-feira (11), que começará operação de emergência para a retirada de sedimentos do fundo dos rios Tietê e Pinheiros. O objetivo do chamado desassoreamento dos rios é evitar novos alagamentos na cidade de São Paulo e na região metropolitana.
As obras custarão R$ 800 milhões aos cofres públicos.
De acordo com o governador, 2,1 milhões e 1,5 milhão de metros cúbicos de materiais acumulados serão retirados, respectivamente, dos rios Tietê e Pinheiros, para conter as cheias.
No rio Pinheiros, o governo diz ter autorizado a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) a colocar de mais três bombas de sucção – dois na Usina Elevatória de Traição e uma na Usina Elevatória de Pedreira.
As obras custarão R$ 800 milhões aos cofres públicos.
Alckmin também relatou ter sobrevoado as calhas dos rios Pinheiros e Tietê e se comprometeu a disponibilizar 50 caminhões de limpeza de bocas de lobo e dez caminhões-pipa para a limpeza das ruas da capital.
Entre 2009 e este ano, o rio Tietê transbordou cinco vezes, segundo informações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências). Na madrugada desta terça-feira, a água invadiu a pista na altura do posto da Dutra e próximo à ponte do Piqueri. Já o rio Pinheiros sofreu com transbordamentos três vezes no mesmo período. A última vez aconteceu também na manhã desta terça-feira, na altura da Cidade Universitária (zona oeste).
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