Na edição de 2010 do exame do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), 43% dos participantes foram eliminados na primeira fase, e 68% não atingiram a nota máxima na segunda fase, sendo reprovados.
Pela primeira vez, em seis anos, foi alto o índice de reprovação na segunda etapa: 68% (179 participantes dentre os 264 que realizaram a segunda fase) acertaram menos de 60% das questões, nota de corte utilizada pelo Cremesp para aprovação no
Exame. Em 2009, nove participantes (4%) foram reprovados na segunda fase; em 2008, 26 participantes (10%) não passaram na etapa final.
Embora o índice de reprovação na primeira etapa tenha diminuído em 2010, se comparado aos três anos anteriores, a segunda fase registrou o pior resultado desde a criação do exame do Cremesp, há seis anos.
O exame avalia anualmente, desde 2005, o desempenho dos estudantes do sexto ano das escolas médicas paulistas, por meio de uma prova objetiva, eliminatória, seguida de prova prática que simula situações de atendimento médico.
Em 2010, dentre 656 inscritos, 533 formandos em medicina compareceram à primeira etapa do Exame do Cremesp. Destes, 306 (57%) foram aprovados.
A prova objetiva da primeira fase tem 120 questões distribuídas em nove áreas básicas de conteúdo. A nota considerada de corte é seis. Ou seja, para passar à segunda etapa, quando é aplicada a prova prática, é preciso acertar o mínimo de 60% (ou 72 questões). Em 2010, a média obtida pelos presentes foi de acerto de 74,5 pontos, dentre as 120 questões. O participante com nota mínima acertou 39 questões e a maior nota foi o acerto de 107 questões.
A prova da segunda fase é composta por 40 questões distribuídas em sete áreas de conteúdo. A prova, de formato interativo, simula no computador situações clínicas e problemas cotidianos da prática médica. Só realizam a segunda fase aqueles participantes que acertaram pelo menos 60% das questões da fase inicial.
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