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Rússia diz que não aceita mudanças em tratado com EUA

A Rússia fez nesta segunda-feira um alerta aos parlamentares americanos, afirmando que qualquer mudança no tratado contra de armas nucleares entre os dois países de implicaria no fim do pacto.   O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, disse ne

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.12.2010, 10:01:00 Editado em 27.04.2020, 20:53:42
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A Rússia fez nesta segunda-feira um alerta aos parlamentares americanos, afirmando que qualquer mudança no tratado contra de armas nucleares entre os dois países de implicaria no fim do pacto.

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O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, disse nesta segunda-feira que o novo Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start) não pode ser renegociado, segundo a agência de notícias russa Interfax.

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Apesar de o pacto ter sido assinado pelos dois governos em abril, sua ratificação nos Estados Unidos foi adiada por causa de objeções de senadores americanos, mas deve ocorrer nessa terça-feira.

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“O tratado Start, cuja primeira versão foi feita sob total paridade (entre as duas partes), acata totalmente os interesses nacionais tanto da Rússia como dos Estados Unidos”, afirmou Lavrov à Interfax.

“Por isso, ele não pode ser reaberto nem se tornar alvo de novas negociações.”

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Alguns republicanos vêm pressionando para mudar o texto do acordo. Eles também querem adiar o debate até janeiro, quando o Congresso eleito terá mais senadores do mesmo partido.

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O senador republicano Jon Kyl afirmou no domingo que o “acordo precisa de alterações”. O líder da minoria republicana no Senado, Mitch McConnell, também disse que se oporia ao acordo.

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Votos suficientes

No entanto, cerca de dois terços do senado americano, formado por cem representantes, defendem a ratificação da atual versão do tratado.

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Senadores democratas afirmam ter votos suficientes para ratificar o tratado - que reduziria os arsenais dos Estados Unidos e da Rússia para 1,5 mil ogivas nucleares, um corte de cerca de 30% do limite de oito anos atrás.

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O pacto também limitaria a 700 o número de mísseis e de aviões de bombardeio nuclear que podem ser acionados. Além disso, estabeleceria um novo mecanismo para o envio de inspetores a instalações nucleares em outros países.

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Desde que o tratado Start anterior expirou, em dezembro de 2009, Rússia e Estados Unidos não estão conseguindo conduzir inspeções em seus respectivos arsenais nucleares – trazendo incertezas sobre o que cada lado está fazendo.

‘Segurança em jogo’

Se a ratificação do pacto for adiada, a situação do presidente americano, Barack Obama, no que diz respeito a um dos assuntos mais importantes de sua política externa, pode se complicar.

Isso porque em janeiro os republicanos terão mais representantes no Senado, reduzindo as chances de o acordo ser aprovado.

Obama, que sustenta que o pacto tornará o mundo mais seguro, está fazendo lobby com os senadores, pressionando para que eles aprovem o texto.

“A segurança dos Estados Unidos está em jogo”, afirmou o presidente americano sobre o tema no sábado, durante seu pronunciamento semanal.

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