A Justiça do Reino Unido negou nesta quinta-feira (16) a apelação da Procuradoria da Coroa britânica e voltou a garantir liberdade condicional, sob pagamento de fiança, ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange.
A Corte de Westminster já havia decidido libertar Assange na última terça-feira (14), mas o polêmico editor teve que aguardar o julgamento da apelação na cadeia. Segundo o diário britânico The Guardian, pode levar até uma hora para que a libertação do australiano seja processada.
A Procuradoria da Coroa britânica representa a Promotoria da Suécia, que pede a extradição de Assange para interrogá-lo por supostos crimes sexuais cometidos em agosto contra duas mulheres na região de Estocolmo.
No recurso apresentado nesta quinta-feira, os britânicos argumentaram que Assange deveria permanecer detido no Reino Unido até que se decida sobre sua extradição para a Suécia, algo que pode demorar vários meses para acontecer. O juiz, no entanto, negou o recurso.
Assange permanecia desde o último dia 7 na prisão londrina de Wandsworth. Seus advogados reclamam das condições às quais o ativista está submetido, em uma cela isolada e sem poder receber correspondências.
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