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Processo pode baratear remédio para colesterol

Pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) associados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar) desenvolveram um processo mais barato de produção da atorvastatina,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.12.2010, 20:00:05 Editado em 27.04.2020, 20:54:00
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Pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) associados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar) desenvolveram um processo mais barato de produção da atorvastatina, princípio ativo do Lípitor. O medicamento de uso contínuo para controle do colesterol é o mais vendido no mundo.


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Segundo informou o coordenador da pesquisa, professor Luiz Carlos Dias, a nova rota na produção da atorvastatina abre perspectivas de potencializar o mercado do medicamento e tornar sua versão genérica ainda mais acessível. Agora, os pesquisadores querem produzir em maior escala.


Hoje, uma caixa do Lípitor com 20mg e 30 comprimidos custa em média R$ 110 (varia conforme o Estado e imposto sobre o produto). O genérico custa em torno de R$ 70. Segundo informou a Pfizer, fabricante do medicamento, o faturamento com a venda do Lípitor chega a US$ 13 bilhões ao ano no mundo e foi de R$ 176 milhões em 2009 no Brasil.


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A fabricante informou que a patente do Lípitor expirou no dia 26 de agosto deste ano, mas estabeleceu-se uma parceria com a Eurofarma para lançar a versão genérica do medicamento. A Pfizer produz e fornece o genérico da atorvastatina para a Eurofarma, que promove, distribui e comercializa o medicamento em território nacional.


"Trouxemos inovações que permitem um processo de produção mais simplificado, com uma síntese mais eficiente do princípio ativo, com economia de solventes, reagentes. Isso ainda está sendo feito no laboratório, mas pode ser aplicado em grande escala, precisamos apenas de parceiros da indústria farmacêutica", afirmou Dias. Os pesquisadores já estão em contato com o laboratório Cristália, em Itapira, na região de Campinas. "Nosso objetivo é tornar o medicamento mais acessível. Por ser de uso contínuo, o valor dele ainda é alto para grande parte da população", afirmou o coordenador da pesquisa.

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