A poucas semanas do Réveillon, o Rio de Janeiro ainda é uma das preferências dos turistas para curtir as festas de fim de ano, mesmo após a onde de violência que tomou conta da cidade na última semana de novembro. Segundo a RioTur, Empresa de Turismo do Município do Rio, mais de 90% dos quartos de hotéis já estão reservados para o período do Réveillon e deve chegar a 100% até o meio do mês de dezembro.
Os dados da ABIH-RJ (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro) confirmam as expectativas e os números da Riotur. Segundo a associação, com 90% das reservas feitas, o número já supera em 5% a ocupação no mesmo período de 2009.
Ainda de acordo com a Riotur e a ABIH-RJ, as reservas não foram afetadas pela onda de violência do tráfico e pelas operações policiais e vêm crescendo desde antes do episódio. Os hotéis foram bastante consultados no período dos ataques e nenhum grande grupo cancelou a reserva. A informação é de que foram poucas as desistências individuais.
Para o presidente da Riotur, Pedro de Lamare, tanto os turistas, como os cariocas, entenderam que os transtornos passados durante a operação policial foram uma consequência “necessária” da política de segurança do Governo do Estado.
- O bom resultado da operação e a retomada do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro provocaram uma grande sensação de otimismo no Rio, que só vai contribuir para o clima de festa no Réveillon.
O presidente da ABIH, Alfredo Lopes, faz coro com Lamare e diz que Réveillon e Carnaval não serão comprometidos por causa dos ataques de novembro.
- O mercado internacional fez suas reservas com antecedência e provavelmente não teremos cancelamentos representativos. Já o turista nacional está começando agora a decidir seu destino para essas datas e a situação já está sendo normalizada com a ação enérgica da polícia.
A Riotur estima que a festa de final de ano atraia 643 mil turistas para cidade contra 620 mil em 2009. Para o presidente, o aumento de movimento é uma conseqüência direta da escolha do Rio como cidade-sede das Olimpíadas de 2016 e do bom momento da economia brasileira. A marca dos jogos, inclusive, será apresentada durante a noite da virada.
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