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Exército não tem data para sair de favelas, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar, hoje no Rio de Janeiro, que a parceria entre as Forças Armadas e as instituições policiais fluminenses na ocupação de comunidades carentes no Estado não tem data para acabar. Ao lado do governado

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 08.12.2010, 07:31:00 Editado em 27.04.2020, 20:54:16
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar, hoje no Rio de Janeiro, que a parceria entre as Forças Armadas e as instituições policiais fluminenses na ocupação de comunidades carentes no Estado não tem data para acabar. Ao lado do governador Sérgio Cabral (PMDB), que solicitou auxílio federal para recuperar do tráfico de drogas os territórios do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro, na zona norte da capital fluminense, o presidente disse que a parceira deve continuar "por muito tempo".

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No entanto, Lula ressaltou que o objetivo não é fazer com que as tropas do Exército destacadas para as missões de auxílio às forças de segurança do Rio assumam atribuições de polícia. Para ele, o importante é que as Forças Armadas deem garantias para que os policiais fluminenses consigam fazer seu trabalho.

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"Nós não queremos é que o Exército venha a fazer o papel da polícia. Nós não queremos, porque não é o papel do Exército", disse o presidente. "O que nós queremos é que o Exército dê garantia para que a polícia do Rio de Janeiro faça o trabalho que tem que ser feito. Eu acho que está todo mundo satisfeito. Eu acho que o povo do Rio Janeiro, as Forças Armadas, a polícia", explicou.

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Lula ainda elogiou a postura dos policiais que participaram das operações na Vila Cruzeiro e no Alemão. Para ele, é a primeira vez que os integrantes das forças de segurança trabalham com orgulho e percebem que estão fazendo um trabalho útil para as comunidades.

"Eu nunca vi na televisão tanto policial dar declaração, e a gente perceber que o que está falando é a autoestima dele, ou seja, é uma das poucas vezes em que ele está orgulhoso de estar exercendo o papel de policial sem vergonha, sem medo de ser chamado de corrupto, sem medo de ser chamado de violento. Ele percebe que ele está sendo útil para aquela comunidade", destacou o presidente.

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