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Governo norte-americano suspende visita de enviado a Israel

Uma semana depois de o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitar Israel e buscar sem sucesso um acordo de paz, foi cancelada a viagem que o enviado especial norte-americano para o Oriente Médio, George Mitchell, faria para a região. O canc

Da Redação

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Vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden
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Vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden
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Publicado em 16.03.2010, 19:26:00 Editado em 27.04.2020, 21:05:47
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Uma semana depois de o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitar Israel e buscar sem sucesso um acordo de paz, foi cancelada a viagem que o enviado especial norte-americano para o Oriente Médio, George Mitchell, faria para a região. O cancelamento foi confirmado pela Presidência da República de Israel.

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No momento, israelenses e palestinos vivem mais um período tenso com o anúncio da construção de 1,6 mil novas casas em Jerusalém Oriental além de 112 residências na Cisjordânia. Pelo cronograma inicial, Mitchell chegaria hoje (16) a Israel para mediar as conversas entre os governos de Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

Desde dezembro de 2008, estão interrompidas as negociações entre israelenses e palestinos. Em um primeiro momento, as conversas deveriam ser retomadas de maneira indireta, sob a mediação de George Mitchell.

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Na sua visita no último dia 9 a Israel, o vice-presidente dos Estados Unidos afirmou que para que a paz seja alcançada é necessário que os palestinos reconheçam “a permanência e a legitimidade do Estado judaico de Israel”.

A região de Jerusalém Oriental foi anexada por Israel em 1967 e é considerada pela comunidade internacional como território ocupado pelos palestinos. A construção de 1,6 mil novas casas na área causou reações. O governo americano condenou a decisão de Israel. O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, reagiu às construções.

A interrupção nas construções em assentamentos judaicos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental é uma das condições impostas pelos palestinos para a retomada nas negociações diretas de paz. Em novembro do ano passado, o governo israelense havia anunciado uma interrupção de 10 meses nas construções de novos prédios na Cisjordânia. Mas a decisão, no entanto, não inclui Jerusalém Oriental – onde os palestinos pretendem implantar sua capital.

Cerca de 500 mil judeus vivem em mais de 100 assentamentos construídos por Israel na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

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