O número de mortos em uma série de ataques a bomba em áreas majoritariamente xiitas de Bagdá, capital do Iraque, nesta terça-feira (2) chegou a 64, com ao menos de 360 feridos, informou o ministro da Saúde nesta quarta-feira (3).
As explosões ocorreram horas depois de uma cerimônia religiosa em homenagem aos reféns e policiais mortos no último domingo (31) durante um ataque a uma igreja católica, o que levou o governo iraquiano prometer melhorar a segurança para a minoria cristã no país.
Os ataques mostram que a capacidade da insurgência - enfraquecida, mas persistente - de realizar atentados em larga escala tem sido subestimada pelas autoridades americanas e iraquianas.
O Iraque continua afundado na incerteza política quase oito meses depois de uma eleição inconclusiva, aumentando temores de que grupos sunitas como a rede terrorista Al Qaeda possam usar a tensão para reascender a guerra sectária.
Apesar de o ministro da Saúde, Saleh al Hasnawi, ter confirmado o número de 64 mortos, a cifra ainda pode mudar. Uma fonte do Ministério do Interior disse que o total de vítimas pode chegar a 76. Números conflitantes após os ataques são comuns no Iraque.
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