Uma explosão no centro da maior cidade da Turquia, Istambul, provocou ferimentos em 32 pessoas neste domingo (31). A polícia local informou que provavelmente a ação se deve a um ato de um homem-bomba.
O chefe da polícia de Istambul, Huseyin Capkin, disse que o ataque foi feito por alguém do sexo masculino. Nenhuma organização assumiu a responsabilidade até o momento.
- Foi um atentado suicida, e parece que o homem-bomba explodiu. Parece ser um corpo masculino. Dois dos feridos estão em estado grave.
Istambul é o centro financeiro e empresarial da Turquia, um país de maioria muçulmana, com 75 milhões de habitantes, e que aspira a se tornar membro da União Europeia.
Istambul tem sido alvo do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), mas o grupo separatista estendeu um cessar-fogo unilateral no mês passado.
Capkin disse que a explosão tinha como alvo a polícia, mas não estava claro quem estava por trás do ataque. A área na qual ocorreu o ataque é bastante frequentada por turistas, de acordo com o jornal parisiense Le Monde e o nova-iorquino The New York Times.
A praça é um grande atrativo turístico e centro de transportes, rodeada por restaurantes, lojas e hotéis, e no coração da Istambul moderna. O Monumento da República, que foi construído em 1928 para comemorar a criação da república turca, também fica no local.
Felizmente no horário do ataque, na manhã deste domingo, o local estava quase vazio, informou o Monde.
Uma das vítimas é um turco de 24 anos que estuda em Paris. O jovem sofreu ferimentos nas pernas.
Rebeldes do PKK, assim como outros grupos, já detonaram bombas em Istambul. Militantes da rede terrorista Al Qaeda estavam por trás de ataques a bomba em Istambul, em 2003, que mataram 57 pessoas e deixaram centenas de feridos.
Uma unidade especial da polícia foi para a cena do crime, no caso de um segundo dispositivo explosivo ser acionado. A praça Taksim foi fechada.
O governo turco pediu calma em relação ao episódio, de acordo com o jornal Hürriyet. A publicação informou que as autoridades do país investigam a suposta alegação de que o homem, antes de explodir, chegou a dizer que pertencia ao PKK.
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